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21/09/2006 - 20h17

Ciro critica políticos paulistas e fala em provincianismo

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KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza

O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) criticou hoje os políticos paulistas ao falar do caso da compra de um dossiê por petistas de São Paulo. "O nosso país tem pago um preço que não merecia pagar pelo provincianismo, às vezes, como neste caso, inescrupuloso, da política local de São Paulo. Eu penso isso mesmo. Não digo de todos, mas de quase todos os protagonistas da política paulista conjuntural", disse Ciro.

Integrante da coordenação da campanha do presidente Lula à reeleição, Ciro chamou os petistas que até apareceram por envolvimento no caso de "aprendizes de mafiosos avizinhados ao PT, que, replicando a mesma falta de escrúpulos dos seus adversários, entraram nessa trama".

Para Ciro, desde o início do escândalo dos sanguessugas, havia a informação de que tudo começara ainda no governo FHC, quando o candidato do PSDB em São Paulo, José Serra, era ministro da Saúde. Com o "vazamento" dessa informação, os tais "aprendizes de mafiosos" entraram na trama.

"O presidente Lula, nisso tudo, é o único prejudicado, ou que pode ser, porque, não passa pela cabeça de nenhum brasileiro inteligente que o presidente da República, a 10 dias das eleições, ou 12, ou 15, liderando as pesquisas com 11 pontos de revanche sobre a soma de seus adversários, fosse operar, permitir, autorizar, aceitar ou tolerar um expediente dessa natureza, que só tem a ver com a tentativa de produzir marola nas eleições paroquiais de São Paulo."

Ciro falou em entrevista em seu comitê de campanha a deputado federal, em Fortaleza.

Ele chamou os jornalistas para responder a um ataque feito pelo candidato a governador José Maria de Melo (PL), que colocou, em sua propaganda eleitoral, a denúncia de que Ciro gastou em 1991, quando era governador do Estado, mais de US$ 900 mil com a contratação de uma só pesquisa, e que o dinheiro teria ido parar nas mãos de seu irmão caçula, Ivo Gomes (PSB), que assinava como procurador da empresa contratada para fazer a tal pesquisa.

Com documentos a reprodução, em papel, de toda a propaganda do candidato do PL, Ciro demonstrou que os papéis exibidos não tinham vínculo e que nem os valores eram reais.

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