Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/09/2006 - 18h37

Na Paraíba, Alckmin diz que vai disputar o segundo turno

Publicidade

LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em João Pessoa

A uma semana da eleição, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse que vai disputar o segundo turno. "A campanha tem crescido em todo o país, vamos para o segundo turno."

Em seguida, cobrou providências da Polícia Federal em relação às denuncias de corrupção envolvendo petistas. "Faz uma semana [que petistas foram presos com R$ 1,7 milhão em São Paulo] que as denúncias sobre a compra e venda de um dossiê apareceram e nada foi esclarecido até agora. De onde veio o dinheiro? É óbvio que as pessoas presas não tinham esse dinheiro. Como o dólar entrou no Brasil?"

De acordo com o tucano, o PT, a direção do partido, o governo Lula e o Palácio do Planalto estão envolvidos em corrupção.

"O fato é que esse pessoal [os petistas] são muito abusados. Primeiro, utilizaram a Caixa Econômica Federal para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Agora, o Banco do Brasil, uma instituição criada em 1808, orgulho dos brasileiros, foi utilizado pela política do crime, com suspeita de violação. É preciso dar um basta em tudo isto."

Acompanhado pelo senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice-presidente, pelo governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) e pelos senadores Efraim Moraes (PFL-PB), Heráclito Fortes (PFL-PI) e Roberto Freire (PPS-PE), o presidenciável tucano disse que as grandes mudanças ocorrem próximas às eleições.

"Antes, o que existe é recall. Agora, é o momento da definição e vamos para o segundo turno."
Alckmin chegou à Paraíba na noite de ontem. No hotel, cumprimentou, abraçou e tirou fotografias com muitos eleitores. "O senhor precisa chamar de bandido quem é bandido", disse um eleitor ao candidato tucano.

A resposta do candidato veio no dia seguinte. "O povo brasileiro está cansado de discurso, existe um abismo entre o falar e o fazer, é isso que tira a credibilidade da política. Precisamos de mais ações e exemplos, mas o que temos é o aparelhamento do Estado brasileiro, servindo, muitas vezes, a ações graves e criminosas. O presidente [Lula] deveria dar as explicações que a sociedade ainda espera."

Alckmin minimizou a estratégia eleitoral adotada pelo governador Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição --em seu programa de televisão, Cunha Lima evita falar no nome de Alckmin.

"Não há problema nenhum, era para eu ter vindo aqui [Paraíba] antes, mas não deu. Mas a carreata de hoje foi uma das maiores que participei nesta campanha." De acordo com a PM, cerca de 5.000 pessoas e 800 carros acompanharam Alckmin.

Leia mais
  • Erramos: Na Paraíba, Alckmin diz que vai disputar o segundo turno

    Especial
  • Leia a cobertura especial das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página