Publicidade
Publicidade
25/09/2006
-
16h36
da Agência Folha
A Operação Vampiro foi uma ação da Polícia Federal desencadeada em maio de 2004, que levou à prisão empresários, lobistas e servidores, acusados de manipular compras de medicamentos para o Ministério da Saúde, então chefiado por Humberto Costa. O alvo principal da quadrilha eram as compras de hemoderivados, daí a inspiração para o nome.
As investigações da PF e do Ministério Público Federal concluíram que o prejuízo aos cofres públicos atingiu R$ 120 milhões de 1997 até aquele ano --a fraude teria começado no ministério no início dos anos 90.
A manipulação das compras ocorreria mediante o pagamento de propina, e o centro da fraude seria a Coordenadoria Geral de Recursos Logísticos, que comanda as compras do ministério.
O cargo de coordenador era ocupado por Luiz Cláudio Gomes da Silva, nomeado por Costa. Eles haviam trabalhado juntos na Prefeitura de Recife.
Em junho, o então ministro foi à Câmara dos Deputados e, em audiência pública, afirmou que o foco deveria das investigações deveria ser as empresas estrangeiras que supostamente fraudavam as licitações.
Na mesma época, em Recife, declarou que não iria deixar o governo durante as apurações. "Fiz as denúncias, pedi as investigações administrativa e policial, e o esquema só está sendo desmantelado porque nós iniciamos tudo."
Costa havia assumido o ministério em janeiro de 2002 e deixou o cargo, em julho do ano passado, para assumir a Secretaria de Comunicação do PT, antes de se lançar candidato ao governo de Pernambuco.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Vampiro
Entenda a Operação Vampiro
Publicidade
A Operação Vampiro foi uma ação da Polícia Federal desencadeada em maio de 2004, que levou à prisão empresários, lobistas e servidores, acusados de manipular compras de medicamentos para o Ministério da Saúde, então chefiado por Humberto Costa. O alvo principal da quadrilha eram as compras de hemoderivados, daí a inspiração para o nome.
As investigações da PF e do Ministério Público Federal concluíram que o prejuízo aos cofres públicos atingiu R$ 120 milhões de 1997 até aquele ano --a fraude teria começado no ministério no início dos anos 90.
A manipulação das compras ocorreria mediante o pagamento de propina, e o centro da fraude seria a Coordenadoria Geral de Recursos Logísticos, que comanda as compras do ministério.
O cargo de coordenador era ocupado por Luiz Cláudio Gomes da Silva, nomeado por Costa. Eles haviam trabalhado juntos na Prefeitura de Recife.
Em junho, o então ministro foi à Câmara dos Deputados e, em audiência pública, afirmou que o foco deveria das investigações deveria ser as empresas estrangeiras que supostamente fraudavam as licitações.
Na mesma época, em Recife, declarou que não iria deixar o governo durante as apurações. "Fiz as denúncias, pedi as investigações administrativa e policial, e o esquema só está sendo desmantelado porque nós iniciamos tudo."
Costa havia assumido o ministério em janeiro de 2002 e deixou o cargo, em julho do ano passado, para assumir a Secretaria de Comunicação do PT, antes de se lançar candidato ao governo de Pernambuco.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice