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25/09/2006
-
17h08
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Fontes da Polícia Federal disseram que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da Fazenda, informou que não encontrou nenhuma movimentação atípica nas contas bancárias dos petistas acusados de envolvimento com a compra do suposto dossiê contra os tucanos José Serra (candidato ao governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (candidato à Presidência) com a máfia dos sanguessugas.
Desde que a suposta tentativa de compra do dossiê veio à tona, o comitê de campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu várias baixas: Ricardo Berzoini (ex-coordenador-geral de campanha), Oswaldo Bargas (coordenador de programa de governo da campanha), Jorge Lorenzetti (ex-analista de risco e mídia), Gedimar Padilha (integrava o núcleo de inteligência do PT, que foi desativado). Freud Godoy deixou a a assessoria especial da Secretaria Particular da Presidência.
Em São Paulo, o candidato ao governo paulista Aloizio Mercadante afastou Hamilton Lacerda da coordenação de comunicação da campanha. Valdebran Padilha, que atuava como arrecadador de recursos em Mato Grosso, foi suspenso do partido por 60 dias --ele e Gedimar foram detidos em São Paulo junto com R$ 1,7 milhão.
O Coaf deve divulgar uma nota ainda hoje confimando que nenhuma movimentação financeira atípica foi encontrada nas contas dos petistas. O Coaf é informado pelas instituições bancárias sobre saques acima de R$ 10 mil e sobre qualquer movimentação suspeita acima de R$ 100 mil.
Origem
Fontes da PF informaram que o órgão estaria prestes a descobrir a procedência de R$ 25 mil do R$ 1,7 milhão.
Segundo envolvidos nas investigações, o processo é complexo, já que a maior parte das notas não estavam seriadas, nem envolvidas por fitas --o que poderia ajudar na identificação dos bancos.
Em Cuiabá, a PF continua analisando as 31 fitas do hotel Ibis com gravações da movimentação dos hóspedes no dia da prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha.
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Coaf não encontra movimentação financeira atípica em conta de petistas
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da Folha Online, em Brasília
Fontes da Polícia Federal disseram que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da Fazenda, informou que não encontrou nenhuma movimentação atípica nas contas bancárias dos petistas acusados de envolvimento com a compra do suposto dossiê contra os tucanos José Serra (candidato ao governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (candidato à Presidência) com a máfia dos sanguessugas.
Desde que a suposta tentativa de compra do dossiê veio à tona, o comitê de campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu várias baixas: Ricardo Berzoini (ex-coordenador-geral de campanha), Oswaldo Bargas (coordenador de programa de governo da campanha), Jorge Lorenzetti (ex-analista de risco e mídia), Gedimar Padilha (integrava o núcleo de inteligência do PT, que foi desativado). Freud Godoy deixou a a assessoria especial da Secretaria Particular da Presidência.
Em São Paulo, o candidato ao governo paulista Aloizio Mercadante afastou Hamilton Lacerda da coordenação de comunicação da campanha. Valdebran Padilha, que atuava como arrecadador de recursos em Mato Grosso, foi suspenso do partido por 60 dias --ele e Gedimar foram detidos em São Paulo junto com R$ 1,7 milhão.
O Coaf deve divulgar uma nota ainda hoje confimando que nenhuma movimentação financeira atípica foi encontrada nas contas dos petistas. O Coaf é informado pelas instituições bancárias sobre saques acima de R$ 10 mil e sobre qualquer movimentação suspeita acima de R$ 100 mil.
Origem
Fontes da PF informaram que o órgão estaria prestes a descobrir a procedência de R$ 25 mil do R$ 1,7 milhão.
Segundo envolvidos nas investigações, o processo é complexo, já que a maior parte das notas não estavam seriadas, nem envolvidas por fitas --o que poderia ajudar na identificação dos bancos.
Em Cuiabá, a PF continua analisando as 31 fitas do hotel Ibis com gravações da movimentação dos hóspedes no dia da prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha.
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