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25/09/2006
-
17h42
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na denúncia encaminhada hoje à Justiça Federal, na qual pede o indiciamento do ex-ministro da Saúde Humberto Costa e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o procurador da República Gustavo Pessanha acusa o ex-ministro de ter conhecimento e dar respaldo aos servidores do Ministério da Saúde que atuavam na máfia dos vampiros.
"Que ele dava respaldo, isso temos total ciência. Mas não há indícios de que o ministro tenha recebido dinheiro", disse o procurador nesta segunda-feira.
Já em relação a Delúbio Soares, Pessanha disse que as investigações apontam o recebimento de propina pelo ex-tesoureiro do PT, com dinheiro saindo de fraudes na compra superfaturada de remédios e hemoderivados.
O Ministério Público conseguiu constatar que Delúbio teria recebido pelo menos uma remessa de R$ 723 mil, que acabou interceptada pela Polícia Federal no decorrer das investigações.
"A função dele [Delúbio] era unicamente arrecadar dinheiro. Eram carregamentos de dinheiro vivo em malas. O Delúbio era apenas um dos destinatários", afirmou Pessanha.
O procurador não quis especular e disse não ter informações sobre o destino dos recursos arrecadados com as fraudes no Ministério da Saúde.
Pessanha também rebateu as críticas de que estaria tornando a denúncia pública a menos de uma semana das eleições para prejudicar a candidatura de Humberto Costa ao governo de Pernambuco.
O procurador disse que o prazo para a entrega da denúncia vence nesta segunda-feira e descartou qualquer motivação política na divulgação.
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da Folha Online, em Brasília
Na denúncia encaminhada hoje à Justiça Federal, na qual pede o indiciamento do ex-ministro da Saúde Humberto Costa e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o procurador da República Gustavo Pessanha acusa o ex-ministro de ter conhecimento e dar respaldo aos servidores do Ministério da Saúde que atuavam na máfia dos vampiros.
"Que ele dava respaldo, isso temos total ciência. Mas não há indícios de que o ministro tenha recebido dinheiro", disse o procurador nesta segunda-feira.
Já em relação a Delúbio Soares, Pessanha disse que as investigações apontam o recebimento de propina pelo ex-tesoureiro do PT, com dinheiro saindo de fraudes na compra superfaturada de remédios e hemoderivados.
O Ministério Público conseguiu constatar que Delúbio teria recebido pelo menos uma remessa de R$ 723 mil, que acabou interceptada pela Polícia Federal no decorrer das investigações.
"A função dele [Delúbio] era unicamente arrecadar dinheiro. Eram carregamentos de dinheiro vivo em malas. O Delúbio era apenas um dos destinatários", afirmou Pessanha.
O procurador não quis especular e disse não ter informações sobre o destino dos recursos arrecadados com as fraudes no Ministério da Saúde.
Pessanha também rebateu as críticas de que estaria tornando a denúncia pública a menos de uma semana das eleições para prejudicar a candidatura de Humberto Costa ao governo de Pernambuco.
O procurador disse que o prazo para a entrega da denúncia vence nesta segunda-feira e descartou qualquer motivação política na divulgação.
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