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26/09/2006
-
22h07
da Folha Online
A Justiça Federal de Mato Grosso determinou hoje a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, e mais cinco envolvidos no chamado "escândalo do dossiê". No pedido, constaria ainda o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, o ex-analista de mídia da campanha do PT Jorge Lorenzetti, os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos e o ex-secretário do Ministério do Trabalho, Oswaldo Bargas.
É a primeira vez que é solicitada e autorizada pela Justiça a prisão de petistas diretamente ligados à campanha do presidente. Na semana passada, a Justiça havia negado pedido de prisão preventiva de Freud, ex-assessor especial da Presidência da República.
Veloso, Bargas, Lorenzetti e Freud são apontados como envolvidos na negociação dos documentos, apreendidos pela PF em Cuiabá no dia 14 com Paulo Roberto Trevisan, tio de Vedoin. Eles integravam o comitê de campanha à reeleição do presidente Lula.
A Polícia Federal informou que somente vai poder cumprir a determinação da Justiça após a próxima quarta-feira, devido a legislação eleitoral. O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, negou à Folha Online que tenha feito o pedido à Justiça Federal. As assessorias da PF de Brasília e do Mato Grosso também informaram que o pedido não teria partido desses órgãos.
Pela legislação eleitoral, a partir da última terça-feira, nenhum eleitor pode ser detido ou preso. As exceções à regra são a prisão em flagrante delito ou cumprimento de sentença condenatória por crime inafiançável.
A determinação vale até 48 horas depois de encerrada a eleição. A regra é estabelecida pelo Código Eleitoral brasileiro. O eleitor preso neste período deve, no entanto, ser levado ao juiz responsável pela região para que este verifique a validade da detenção e, quando for o caso, aplique a salvaguarda eleitoral.
Colaborou a Folha de S.Paulo, em Cuiabá
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A Justiça Federal de Mato Grosso determinou hoje a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, e mais cinco envolvidos no chamado "escândalo do dossiê". No pedido, constaria ainda o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, o ex-analista de mídia da campanha do PT Jorge Lorenzetti, os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos e o ex-secretário do Ministério do Trabalho, Oswaldo Bargas.
É a primeira vez que é solicitada e autorizada pela Justiça a prisão de petistas diretamente ligados à campanha do presidente. Na semana passada, a Justiça havia negado pedido de prisão preventiva de Freud, ex-assessor especial da Presidência da República.
Veloso, Bargas, Lorenzetti e Freud são apontados como envolvidos na negociação dos documentos, apreendidos pela PF em Cuiabá no dia 14 com Paulo Roberto Trevisan, tio de Vedoin. Eles integravam o comitê de campanha à reeleição do presidente Lula.
A Polícia Federal informou que somente vai poder cumprir a determinação da Justiça após a próxima quarta-feira, devido a legislação eleitoral. O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, negou à Folha Online que tenha feito o pedido à Justiça Federal. As assessorias da PF de Brasília e do Mato Grosso também informaram que o pedido não teria partido desses órgãos.
Pela legislação eleitoral, a partir da última terça-feira, nenhum eleitor pode ser detido ou preso. As exceções à regra são a prisão em flagrante delito ou cumprimento de sentença condenatória por crime inafiançável.
A determinação vale até 48 horas depois de encerrada a eleição. A regra é estabelecida pelo Código Eleitoral brasileiro. O eleitor preso neste período deve, no entanto, ser levado ao juiz responsável pela região para que este verifique a validade da detenção e, quando for o caso, aplique a salvaguarda eleitoral.
Colaborou a Folha de S.Paulo, em Cuiabá
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