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27/09/2006
-
18h43
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na reta final da campanha à Presidência da República, a candidata Ana Maria Rangel, do PRP, se disse frustrada com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidata disse que num eventual segundo turno irá apoiar o tucano Geraldo Alckmin.
"Eu dou apoio ao Alckmin. Esse governo é que...", encerrou, deixando no ar a insinuação de que o governo Lula pudesse ter interesse em não ver sua candidatura decolar.
Ela decidiu denunciar o que chama de "uma série de irregularidades" que prejudicaram a sua candidatura ao Palácio do Planalto. Com cerca de 1% das intenções de voto, segundo as principais pesquisas de opinião, ela foi nesta quarta-feira à sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para apresentar documentos e tentar, mais uma vez, regularizar sua candidatura.
A candidata acusou o TSE de ter retardado o registro de sua candidatura. Segundo Ana Maria, no dia 27 de agosto o Ministério Público autorizou o registro, mas o TSE só deferiu o pedido dia 19 de setembro. "A minha paciência se esgotou. Eu só tive nove dias para fazer campanha. O tribunal segurou minha candidatura até o último momento. Será que a candidatura à Presidência é menos importante do que julgar tempo de candidatos no rádio e na TV?", questionou.
Ana Maria evitou direcionar as críticas, mas deixou no ar a possibilidade de existir um complô chefiado pelo presidente do seu partido, Ovasco Resende, para impedir que os seus votos contribuam na realização de segundo turno. "Quem gostaria que a campanha não fosse para o segundo turno?"
Resende apresentou ao TSE novo pedido de indeferimento da candidatura de Ana Maria, a exemplo do que o partido fez em agosto. A candidata acusa o presidente do PRP de ter lhe oferecido R$ 20 milhões em propina para que ela desistisse de disputar a Presidência. "Ele não liberou a ata da convenção do partido que me escolheu como candidata. Por isso, o Ministério Público indeferiu a candidatura e todo esse processo teve início. Mas eu sinceramente não sei o que está por trás disso", afirmou.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Candidata do PRP declara apoio a Alckmin em eventual 2º turno
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da Folha Online, em Brasília
Na reta final da campanha à Presidência da República, a candidata Ana Maria Rangel, do PRP, se disse frustrada com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidata disse que num eventual segundo turno irá apoiar o tucano Geraldo Alckmin.
"Eu dou apoio ao Alckmin. Esse governo é que...", encerrou, deixando no ar a insinuação de que o governo Lula pudesse ter interesse em não ver sua candidatura decolar.
Ela decidiu denunciar o que chama de "uma série de irregularidades" que prejudicaram a sua candidatura ao Palácio do Planalto. Com cerca de 1% das intenções de voto, segundo as principais pesquisas de opinião, ela foi nesta quarta-feira à sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para apresentar documentos e tentar, mais uma vez, regularizar sua candidatura.
A candidata acusou o TSE de ter retardado o registro de sua candidatura. Segundo Ana Maria, no dia 27 de agosto o Ministério Público autorizou o registro, mas o TSE só deferiu o pedido dia 19 de setembro. "A minha paciência se esgotou. Eu só tive nove dias para fazer campanha. O tribunal segurou minha candidatura até o último momento. Será que a candidatura à Presidência é menos importante do que julgar tempo de candidatos no rádio e na TV?", questionou.
Ana Maria evitou direcionar as críticas, mas deixou no ar a possibilidade de existir um complô chefiado pelo presidente do seu partido, Ovasco Resende, para impedir que os seus votos contribuam na realização de segundo turno. "Quem gostaria que a campanha não fosse para o segundo turno?"
Resende apresentou ao TSE novo pedido de indeferimento da candidatura de Ana Maria, a exemplo do que o partido fez em agosto. A candidata acusa o presidente do PRP de ter lhe oferecido R$ 20 milhões em propina para que ela desistisse de disputar a Presidência. "Ele não liberou a ata da convenção do partido que me escolheu como candidata. Por isso, o Ministério Público indeferiu a candidatura e todo esse processo teve início. Mas eu sinceramente não sei o que está por trás disso", afirmou.
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