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27/09/2006
-
19h44
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os advogados de três suspeitos de participação na compra do dossiê contra candidatos tucanos protocolaram nesta quarta-feira pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) contra a prisão preventiva de Expedito Veloso (ex-diretor do Banco do Brasil), Jorge Lorenzetti (ex-analista de mídia da campanha do PT) e Oswaldo Bargas (ex-secretário do Ministério do Trabalho). A prisão de seis acusados de envolvimento na compra do dossiê foi decretada nesta terça-feira pela Justiça Federal do Mato Grosso.
A Justiça também decretou a prisão preventiva de Freud Godoy (ex-assessor de Lula), Valdebran Padilha (petista de Mato Grosso) e Gedimar Passos (ex-funcionário do comitê de Lula).
O advogado de Lorenzetti, Aldo Campos Costa, alega que a Justiça gostaria de mantê-los presos para garantir a realização de acareação entre todos os envolvidos no episódio. O advogado afirma, no entanto, que os três podem comparecer espontaneamente à acareação sem a necessidade de prisão preventiva.
"O argumento é que a acareação seria dificultada em função do fato dos argüidos serem de estados diferentes, mas isso não procede, já que dos seis argüidos, cinco têm residência em Brasília", afirmou.
Campos disse, ainda, que a prisão não garante aos acusados participação efetiva na acareação.
"O habeas corpus busca revogar o decreto prisional demonstrando que uma eventual medida que impusesse a acareação seria inócua, já que eles poderiam se valer do direito constitucional de permanecerem em silêncio", completou.
Já o advogado de Bargas e Expedito, Frederico Donate Barbosa, disse que os advogados ainda estudam ingressar com pedido de reconsideração da prisão na Justiça do Mato Grosso.
"A versão dos três é harmônica, eles não participaram da compra do dossiê. Compete ao Ministério Público apurar inverdades. Não é com a prisão das pessoas que vai se chegar à versão que o MP pretende", criticou.
Além de decretar a prisão de Expedito, Lorenzetti e Bargas, a Justiça Federal de Mato Grosso também determinou a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, e dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. A Polícia Federal só vai efetivar as prisões após a próxima quarta-feira, devido à legislação eleitoral --que impede a prisão de qualquer eleitor desde a última terça-feira. As exceções à regra são a prisão em flagrante delito ou cumprimento de sentença condenatória por crime inafiançável.
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da Folha Online, em Brasília
Os advogados de três suspeitos de participação na compra do dossiê contra candidatos tucanos protocolaram nesta quarta-feira pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) contra a prisão preventiva de Expedito Veloso (ex-diretor do Banco do Brasil), Jorge Lorenzetti (ex-analista de mídia da campanha do PT) e Oswaldo Bargas (ex-secretário do Ministério do Trabalho). A prisão de seis acusados de envolvimento na compra do dossiê foi decretada nesta terça-feira pela Justiça Federal do Mato Grosso.
A Justiça também decretou a prisão preventiva de Freud Godoy (ex-assessor de Lula), Valdebran Padilha (petista de Mato Grosso) e Gedimar Passos (ex-funcionário do comitê de Lula).
O advogado de Lorenzetti, Aldo Campos Costa, alega que a Justiça gostaria de mantê-los presos para garantir a realização de acareação entre todos os envolvidos no episódio. O advogado afirma, no entanto, que os três podem comparecer espontaneamente à acareação sem a necessidade de prisão preventiva.
"O argumento é que a acareação seria dificultada em função do fato dos argüidos serem de estados diferentes, mas isso não procede, já que dos seis argüidos, cinco têm residência em Brasília", afirmou.
Campos disse, ainda, que a prisão não garante aos acusados participação efetiva na acareação.
"O habeas corpus busca revogar o decreto prisional demonstrando que uma eventual medida que impusesse a acareação seria inócua, já que eles poderiam se valer do direito constitucional de permanecerem em silêncio", completou.
Já o advogado de Bargas e Expedito, Frederico Donate Barbosa, disse que os advogados ainda estudam ingressar com pedido de reconsideração da prisão na Justiça do Mato Grosso.
"A versão dos três é harmônica, eles não participaram da compra do dossiê. Compete ao Ministério Público apurar inverdades. Não é com a prisão das pessoas que vai se chegar à versão que o MP pretende", criticou.
Além de decretar a prisão de Expedito, Lorenzetti e Bargas, a Justiça Federal de Mato Grosso também determinou a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, e dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. A Polícia Federal só vai efetivar as prisões após a próxima quarta-feira, devido à legislação eleitoral --que impede a prisão de qualquer eleitor desde a última terça-feira. As exceções à regra são a prisão em flagrante delito ou cumprimento de sentença condenatória por crime inafiançável.
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