Publicidade
Publicidade
28/09/2006
-
10h37
da Folha Online
A Polícia Federal vai ouvir nesta sexta-feira, em São Paulo, os depoimentos de Hamilton Lacerda e Freud Godoy, envolvidos na suposta compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos.
Uma equipe da PF de Cuiabá (MT) vem para São Paulo nesta quinta-feira para tomar os depoimentos.
Lacerda, que é ex-coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, teria articulado a publicação de uma reportagem na "IstoÉ" sobre o dossiê.
Já Freud, que é ex-assessor pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi citado durante depoimento por Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal preso em São Paulo com R$ 1,7 milhão, envolvido no caso.
Dossiê
A 15 dias das eleições, a Polícia Federal apreendeu vídeo, DVD e fotos que mostram o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas.
O material contra Serra seria entregue pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe dos sanguessugas e sócio da Planam, a Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso.
Gedimar e Valdebran foram presos, em São Paulo, com R$ 1,7 milhão. Eles estavam no hotel Ibis, e aguardavam por um emissário do empresário, que levaria o dossiê contra o tucano. O PT nega que o dinheiro seja do partido.
O emissário seria o tio do empresário, Paulo Roberto Dalcol Trevisan. A pedido de Vedoin, o tio entregaria em São Paulo o documento a Valdebran e Gedimar. Os quatro envolvidos foram presos pela Polícia Federal.
Em depoimento à PF, Gedimar disse que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos, e que do pacote fazia parte entrevista acusando Serra de envolvimento na máfia.
Ele disse ainda que seu contato no PT era alguém de nome "Froud ou Freud". Após a denúncia, Freud Godoy pediu afastamento do cargo de assessor da Presidência. Ele nega as acusações.
Após o episódio, outros nomes ligados ao PT começaram a ser relacionados ao dossiê. Esse é o caso do ex-coordenador da campanha à reeleição de Lula, Ricardo Berzoini, presidente do PT. Seu ex-secretário no Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas (coordenador de programa de governo da campanha) e Jorge Lorenzetti --analista de mídia e risco do PT e churrasqueiro do presidente-- procuraram a revista "Época" para oferecer o dossiê.
Lorenzetti foi afastado do cargo e Berzoini deixou a coordenação da campanha de Lula, mas, por enquanto, permanece na presidência do partido.
O ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso também foi afastado da instituição, após denúncia sobre seu suposto envolvimento com o dossiê. Valdebran disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito". Ele teria participado da operação de montagem e divulgação do documento.
Em São Paulo, Mercadante afastou o coordenador de comunicação da campanha Hamilton Lacerda.
Leia mais
Ex-assessor de Mercadante entregou dinheiro, diz PF
Especial
Leia a cobertura especial sobre a máfia dos sanguessugas
Leia a cobertura especial das eleições 2006
PF ouve amanhã em SP Hamilton Lacerda e Freud Godoy sobre caso dossiê
Publicidade
A Polícia Federal vai ouvir nesta sexta-feira, em São Paulo, os depoimentos de Hamilton Lacerda e Freud Godoy, envolvidos na suposta compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos.
Uma equipe da PF de Cuiabá (MT) vem para São Paulo nesta quinta-feira para tomar os depoimentos.
Lacerda, que é ex-coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, teria articulado a publicação de uma reportagem na "IstoÉ" sobre o dossiê.
Já Freud, que é ex-assessor pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi citado durante depoimento por Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal preso em São Paulo com R$ 1,7 milhão, envolvido no caso.
Dossiê
A 15 dias das eleições, a Polícia Federal apreendeu vídeo, DVD e fotos que mostram o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas.
O material contra Serra seria entregue pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe dos sanguessugas e sócio da Planam, a Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso.
Gedimar e Valdebran foram presos, em São Paulo, com R$ 1,7 milhão. Eles estavam no hotel Ibis, e aguardavam por um emissário do empresário, que levaria o dossiê contra o tucano. O PT nega que o dinheiro seja do partido.
O emissário seria o tio do empresário, Paulo Roberto Dalcol Trevisan. A pedido de Vedoin, o tio entregaria em São Paulo o documento a Valdebran e Gedimar. Os quatro envolvidos foram presos pela Polícia Federal.
Em depoimento à PF, Gedimar disse que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos, e que do pacote fazia parte entrevista acusando Serra de envolvimento na máfia.
Ele disse ainda que seu contato no PT era alguém de nome "Froud ou Freud". Após a denúncia, Freud Godoy pediu afastamento do cargo de assessor da Presidência. Ele nega as acusações.
Após o episódio, outros nomes ligados ao PT começaram a ser relacionados ao dossiê. Esse é o caso do ex-coordenador da campanha à reeleição de Lula, Ricardo Berzoini, presidente do PT. Seu ex-secretário no Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas (coordenador de programa de governo da campanha) e Jorge Lorenzetti --analista de mídia e risco do PT e churrasqueiro do presidente-- procuraram a revista "Época" para oferecer o dossiê.
Lorenzetti foi afastado do cargo e Berzoini deixou a coordenação da campanha de Lula, mas, por enquanto, permanece na presidência do partido.
O ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso também foi afastado da instituição, após denúncia sobre seu suposto envolvimento com o dossiê. Valdebran disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito". Ele teria participado da operação de montagem e divulgação do documento.
Em São Paulo, Mercadante afastou o coordenador de comunicação da campanha Hamilton Lacerda.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice