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28/09/2006
-
18h45
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira por falsidade ideológica e falsa comunicação o empresário Ênio Gomes Fontenelle, dono da empresa Fence. Ele foi o responsável por informar ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, que uma varredura de sua empresa encontrou grampos nos telefones de três ministros --dois deles, no STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo a Polícia Federal, em uma acareação hoje entre o empresário e o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, Fontenelle admitiu que pode ter errado na conclusão sobre a existência dos grampos.
A PF entendeu que o diretor do TSE e o presidente do tribunal foram levados ao erro pela empresa quando anunciaram que as linhas tinham sido grampeadas.
A perícia realizada pela Polícia Federal não detectou nenhum grampo. Segundo a PF, era impossível realizar uma escuta nos telefones apontados pela Fence. Ela considerou que pode ter havido má-fé do empresário, já que ele tem 40 anos de experiência e a chance de erro é pequena.
Com o indiciamento, a Fence perde a licença para atender qualquer órgão público.
Em sua defesa, o empresário disse que nunca afirmou que havia grampos nos telefones e que foi pego de surpresa com o indiciamento.
A Fence também estaria envolvida em escutas telefônicas realizadas em 2002 para monitorar a campanha do então candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes. A PF não deu informações sobre este caso.
Especial
Saiba mais sobre os grampos no TSE
Leia cobertura completa das eleições 2006
PF indicia empresário por falsidade ideológica no caso dos grampos no TSE
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira por falsidade ideológica e falsa comunicação o empresário Ênio Gomes Fontenelle, dono da empresa Fence. Ele foi o responsável por informar ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, que uma varredura de sua empresa encontrou grampos nos telefones de três ministros --dois deles, no STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo a Polícia Federal, em uma acareação hoje entre o empresário e o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, Fontenelle admitiu que pode ter errado na conclusão sobre a existência dos grampos.
A PF entendeu que o diretor do TSE e o presidente do tribunal foram levados ao erro pela empresa quando anunciaram que as linhas tinham sido grampeadas.
A perícia realizada pela Polícia Federal não detectou nenhum grampo. Segundo a PF, era impossível realizar uma escuta nos telefones apontados pela Fence. Ela considerou que pode ter havido má-fé do empresário, já que ele tem 40 anos de experiência e a chance de erro é pequena.
Com o indiciamento, a Fence perde a licença para atender qualquer órgão público.
Em sua defesa, o empresário disse que nunca afirmou que havia grampos nos telefones e que foi pego de surpresa com o indiciamento.
A Fence também estaria envolvida em escutas telefônicas realizadas em 2002 para monitorar a campanha do então candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes. A PF não deu informações sobre este caso.
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