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28/09/2006
-
22h35
da Folha Ribeirão
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, distribuiu promessas para a região de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) nesta quinta-feira, em visita aos municípios de Jaboticabal e Sertãozinho, onde percorreu ruas e cumprimentou eleitores.
O tucano defendeu o término das obras no aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão --a criação do aeroporto internacional de cargas e do novo terminal de passageiros--, que dependem da aprovação de estudo ambiental. "Terminar o novo aeroporto vai permitir o desenvolvimento da atividade econômica, do turismo de negócios e mais empregos para a região", disse Serra em Jaboticabal.
Ele prometeu "completar acessos rodoviários" e "recapear e manter as vicinais em toda a região". Defendeu, ainda, o fortalecimento do ensino técnico e tecnológico. Em Sertãozinho, ele voltou a defender a construção de um alcoolduto que interligaria cidades até o porto de Santos, para escoamento da exportação. Também falou sobre habitação e saúde.
Já Orestes Quércia (PMDB) esteve hoje em Ribeirão e poupou o PT ao ser questionado sobre o dossiêgate, dizendo que Serra é quem "tem que explicar muita coisa". "Barjas Negri era secretário do Serra quando ele era ministro, e 70% das ambulâncias entregues no esquema dos sanguessugas foi com ele [Serra] no ministério. Isso ninguém falou".
Quércia negou que haja "tabelinha" entre ele e o candidato do PT, Aloizio Mercadante, para minar a popularidade do tucano, que venceria as eleições no primeiro turno, de acordo com pesquisas. No debate de ontem da TV Globo, ambos atacaram o candidato do PSDB e evitaram confronto entre si. "Só se o Mercadante fez tabelinha comigo, porque eu não fiz com ele. Nós dois falamos a verdade, e o Serra foi o maior prejudicado", disse.
Em Ribeirão, Quércia fez carreata do aeroporto até o centro da cidade e caminhou pelo calçadão. Parou para jogar na megasena, tomar um chope e um café. Ele evitou falar em apoio a algum candidato caso haja segundo turno entre Serra e Mercadante. "Se eu falar isso, vou fazer anticampanha. Já vi muitas eleições mudarem na última hora e acredito que isso vai acontecer agora."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
No interior, Serra faz promessas e Quércia provoca o tucano
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O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, distribuiu promessas para a região de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) nesta quinta-feira, em visita aos municípios de Jaboticabal e Sertãozinho, onde percorreu ruas e cumprimentou eleitores.
O tucano defendeu o término das obras no aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão --a criação do aeroporto internacional de cargas e do novo terminal de passageiros--, que dependem da aprovação de estudo ambiental. "Terminar o novo aeroporto vai permitir o desenvolvimento da atividade econômica, do turismo de negócios e mais empregos para a região", disse Serra em Jaboticabal.
Ele prometeu "completar acessos rodoviários" e "recapear e manter as vicinais em toda a região". Defendeu, ainda, o fortalecimento do ensino técnico e tecnológico. Em Sertãozinho, ele voltou a defender a construção de um alcoolduto que interligaria cidades até o porto de Santos, para escoamento da exportação. Também falou sobre habitação e saúde.
Já Orestes Quércia (PMDB) esteve hoje em Ribeirão e poupou o PT ao ser questionado sobre o dossiêgate, dizendo que Serra é quem "tem que explicar muita coisa". "Barjas Negri era secretário do Serra quando ele era ministro, e 70% das ambulâncias entregues no esquema dos sanguessugas foi com ele [Serra] no ministério. Isso ninguém falou".
Quércia negou que haja "tabelinha" entre ele e o candidato do PT, Aloizio Mercadante, para minar a popularidade do tucano, que venceria as eleições no primeiro turno, de acordo com pesquisas. No debate de ontem da TV Globo, ambos atacaram o candidato do PSDB e evitaram confronto entre si. "Só se o Mercadante fez tabelinha comigo, porque eu não fiz com ele. Nós dois falamos a verdade, e o Serra foi o maior prejudicado", disse.
Em Ribeirão, Quércia fez carreata do aeroporto até o centro da cidade e caminhou pelo calçadão. Parou para jogar na megasena, tomar um chope e um café. Ele evitou falar em apoio a algum candidato caso haja segundo turno entre Serra e Mercadante. "Se eu falar isso, vou fazer anticampanha. Já vi muitas eleições mudarem na última hora e acredito que isso vai acontecer agora."
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