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29/09/2006 - 20h38

PT vai pedir impugnação da candidatura de Alckmin por vazamento de fotos

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da Folha Online

O comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, pretende entrar neste sábado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com pedido de impugnação da candidatura do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.

O PT acusa o PSDB de estar envolvido com a divulgação das fotos do dinheiro que seria usado por integrantes do PT para comprar um dossiê contra candidatos tucanos e que foi apreendido pela Polícia Federal.

O comitê de campanha Geraldo Alckmin classificou de "ridícula" e "precária" a iniciativa do PT de tentar impugnar a candidatura do tucano.

As fotos, que vinham sendo mantidas em sigilo, vazaram para a imprensa nesta sexta-feira. A PF vai abrir sindicância para apurar quem foi o responsável pela divulgação das imagens.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, as fotos foram divulgadas ilegalmente por órgãos de imprensa uma vez que o processo para apurar a compra do dossiê corre em segredo de Justiça.

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, chegou a pedir hoje para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibir a veiculação das imagens. Mas o TSE negou o pedido.

O 1,7 milhão foi apreendido com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos no dia 15 de setembro em um hotel em São Paulo.

Outro lado

O coordenador de campanha do PSDB, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), classificou a iniciativa do PT de "ridícula" e "precária".

"Eu acho absolutamente precária essa atitude do PT, completamente injustificada. Conversa de quem não está tendo condições de esclarecer os fatos que comprometem o PT, o governo e o presidente Lula", afirmou Guerra por telefone à Folha Online.

Questionado se o PSDB tomaria alguma medida especial, o senador demonstrou desprezo. "Absolutamente ridículo esse tipo de ameaça, não merece a nossa atenção", disse.

Para o tucano, o PT está tentando deslocar o foco da discussão por não conseguir explicar a origem do dinheiro --R$ 1,7 milhão-- que seria usado para a compra do dossiê. "O fato concreto é que o PT e a campanha de Lula não querem falar do essencial".

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