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30/09/2006 - 19h07

Marco Aurélio considera legal divulgação de fotos do dinheiro do dossiê

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, considerou legal, neste sábado, a divulgação de fotos do dinheiro que seria utilizado na compra do dossiê contra candidatos do PSDB.

Mello defendeu "transparência" no processo ao afirmar que "somente é possível o acompanhamento [do fato] via publicidade". Segundo o presidente do TSE, o sigilo das fotos nesse caso é a exceção à regra, enquanto a regra é a divulgação.

"A investigação eleitoral corre sob sigilo. Mas esse sigilo diz respeito aos que devem respeitá-lo. Uma vez quebrado, chegando o fato aos veículos de comunicação, cabe aos veículos divulgar esses fatos", defendeu.

Violação de sigilo

O impasse sobre a divulgação das fotos está justamente no fato de o inquérito estar sob segredo de justiça.

Nesta sexta-feira, o ministro José Delgado, do TSE, negou pedido do presidente do PT, Ricardo Berzoini, para que a imprensa retirasse do ar as fotos do dinheiro que seria utilizado pelo PT na compra do dossiê.

O coordenador da campanha eleitoral do PT à Presidência, Marco Aurélio Garcia, afirmou neste sábado que há provas de que o vazamento das imagens do dinheiro apreendido pela Polícia Federal teve motivação política.

O corregedor do TSE, César Asfor Rocha, recebeu o inquérito da Polícia Federal sobre o dossiê na última terça-feira, mas decretou segredo de justiça sobre o documento. O objetivo do corregedor é evitar prejuízos às investigações da PF em Mato Grosso, uma vez que a apuração da denúncia ainda está em curso.

Grampo

Em relação aos grampos telefônicos que teriam sido identificados em três linhas de ministros do TSE e que não foram comprovados pela PF, Mello voltou a questionar a posição da polícia sobre o episódio.

"Até eu cometo equívocos. A PF poderá estar enveredando por um caminho tortuoso", afirmou.

O ministro disse que a empresa Fence, contratada pelo tribunal para identificar grampos telefônicos, merece toda a credibilidade do TSE.

"Até aqui, merece toda a nossa confiança. A firma fez inúmeras varreduras, jamais encontrou grampo. Diante da suspeita dos ministros, encontrou o grampo. Seria fácil dizer que nada viu", encerrou.

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