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30/09/2006 - 19h46

Helicóptero com Renan e Vilela faz pouso forçado perto de Maceió

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SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha, em Maceió
FERNANDA KRAKOVICS
da enviada especial da Folha a Maceió

Um helicóptero com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o candidato do PSDB ao governo de Alagoas, senador Teotonio Vilela Filho (PSDB), teve uma pane e realizou pouso forçado no aeroporto de Arapiraca (120 km de Maceió), hoje pela manhã.

O acidente, que não causou ferimentos em ninguém e apenas avariou a parte inferior da aeronave, levantou a suspeita de um possível ato criminoso. "Há suspeita de sabotagem", disse o presidente do Senado. Renan disse que comunicou o fato à Polícia Federal e a Polícia do Senado.

Além dos dois senadores, estavam na aeronave o deputado estadual Antônio Albuquerque (PFL), candidato à reeleição, o locutor da campanha e o piloto. Renan e Vilela Filho saíram de Maceió hoje pela manhã em direção a Arapiraca, onde estava prevista uma caminhada com militantes. Apesar da queda, a agenda foi mantida.

O helicóptero foi alugado havia quatro dias para ser usado na campanha de Vilela Filho e estava coberto com adesivos do candidato. "O helicóptero passou a noite no aeroporto [de Maceió] e não colocamos um vigilante. Talvez tenha sido um descuido", disse Vilela Filho. Ele declarou que foi solicitada à Infraero e à PF uma perícia no equipamento.

O candidato disse que, no percurso para Arapiraca, um avião agrícola fez uma manobra muito próxima do helicóptero quando o aparelho sobrevoava a lagoa Mundaú, na região de Maceió. "O aparelho temerariamente passou muito próximo [do helicóptero] e nos assustou. O comandante comunicou a Infraero e foi informado que não havia registro do vôo do avião", afirmou Vilela Filho.

O senador e o deputado federal João Lyra (PTB) travam uma disputa acirrada para o governo do Estado. Segundo pesquisas eleitorais divulgadas na última semana, o candidato tucano lidera as intenções de voto, mas está em empate técnico com o petebista.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Lyra disse que a suspeita de sabotagem é absurda e só pode entender como sendo uma tentativa de criar um fato político às vésperas da eleição.

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