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30/09/2006
-
20h59
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Rio Branco (AC)
A Justiça Eleitoral do Amazonas suspendeu hoje a programação local da TV A Crítica, retransmissora do SBT. Num prazo de 24 horas a emissora terá que informar, a cada 15 minutos, que se encontra fora do ar por desobedecer a Legislação Eleitoral. Nesse caso ficará suspensa a programação das eleições locais da emissora.
Segundo a liminar da juíza Encarnação das Graças Sampaio Salgado, que acatou uma ação do candidato à reeleição, governador Eduardo Braga (PMDB), a emissora alterou regras de um debate, realizado esta semana, proporcionando a exibição de propaganda desfavorável a Braga.
O debate em questão foi realizado na quarta-feira com candidatos ao governo teve as ausências de Braga e seu adversário, candidato Amazonino Mendes (PFL). Na decisão, a juíza diz que a emissora usou, durante o debate, imagens para associar o candidato a escândalos administrativos.
Nos autos do processo a empresa manifesta que uma liminar somente poderia ser deferida após o termino de seu prazo de defesa. Hoje, um oficial da Justiça Eleitoral, acompanhado de agentes da PF, notificou a emissora.
Segundo advogado da TV A Crítica, Júlio Lopes, um mandado de segurança contrário à liminar seria ingressado hoje no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amazonas. Ele afirmou que a decisão da juíza era "monstruosa e parcial".
Paraíba
A TV Correio, afiliada da Rede Record na Paraíba, foi retirada do ar na noite de hoje por decisão judicial. A medida atendeu a pedido da coligação que apóia o governador e candidato à reeleição Cássio Cunha Lima (PSDB).
De acordo com Luciano Pires, coordenador jurídico da campanha tucana, a TV faz "propaganda explícita" para José Maranhão (PMDB), principal adversário de Cunha Lima. Pires atribui o favorecimento ao fato de a TV ser supostamente vinculada ao empresário Roberto Cavalcanti, suplente de Maranhão que assumiu sua cadeira no Senado.
O advogado da TV Correio, Carlos Fabio Ismael dos Santos Lima, recorreu da decisão, obtida em caráter liminar.
Colaborou FRANCISCO FIGUEIREDO, da Agência Folha
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Justiça suspende programação de TV no Amazonas e na Paraíba
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da Agência Folha, em Rio Branco (AC)
A Justiça Eleitoral do Amazonas suspendeu hoje a programação local da TV A Crítica, retransmissora do SBT. Num prazo de 24 horas a emissora terá que informar, a cada 15 minutos, que se encontra fora do ar por desobedecer a Legislação Eleitoral. Nesse caso ficará suspensa a programação das eleições locais da emissora.
Segundo a liminar da juíza Encarnação das Graças Sampaio Salgado, que acatou uma ação do candidato à reeleição, governador Eduardo Braga (PMDB), a emissora alterou regras de um debate, realizado esta semana, proporcionando a exibição de propaganda desfavorável a Braga.
O debate em questão foi realizado na quarta-feira com candidatos ao governo teve as ausências de Braga e seu adversário, candidato Amazonino Mendes (PFL). Na decisão, a juíza diz que a emissora usou, durante o debate, imagens para associar o candidato a escândalos administrativos.
Nos autos do processo a empresa manifesta que uma liminar somente poderia ser deferida após o termino de seu prazo de defesa. Hoje, um oficial da Justiça Eleitoral, acompanhado de agentes da PF, notificou a emissora.
Segundo advogado da TV A Crítica, Júlio Lopes, um mandado de segurança contrário à liminar seria ingressado hoje no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amazonas. Ele afirmou que a decisão da juíza era "monstruosa e parcial".
Paraíba
A TV Correio, afiliada da Rede Record na Paraíba, foi retirada do ar na noite de hoje por decisão judicial. A medida atendeu a pedido da coligação que apóia o governador e candidato à reeleição Cássio Cunha Lima (PSDB).
De acordo com Luciano Pires, coordenador jurídico da campanha tucana, a TV faz "propaganda explícita" para José Maranhão (PMDB), principal adversário de Cunha Lima. Pires atribui o favorecimento ao fato de a TV ser supostamente vinculada ao empresário Roberto Cavalcanti, suplente de Maranhão que assumiu sua cadeira no Senado.
O advogado da TV Correio, Carlos Fabio Ismael dos Santos Lima, recorreu da decisão, obtida em caráter liminar.
Colaborou FRANCISCO FIGUEIREDO, da Agência Folha
Especial
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