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02/10/2006 - 04h07

TRE-SP confirma vitória de Serra no 1º turno

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da Folha Online

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo confirmou a vitória de José Serra (PSDB) no primeiro turno com 57,93% dos votos válidos nesta segunda-feira, após a apuração de 99,99% das urnas eletrônicas no Estado. Aloizio Mercadante (PT) teve 31,68% e Orestes Quércia (PMDB), 4,57%.

O resultado confirma o favoritismo constatado pelo Datafolha na véspera do pleito. A última pesquisa do instituto, divulgada ontem, mostrou o tucano com 53% das intenções de voto e 59% dos votos válidos, contra 22% e 25%, respectivamente, do petista Aloizio Mercadante.

Na reta final da eleição, Mercadante chegou a subir nas pesquisas, mas o escândalo da compra de um dossiê contra tucanos poucos dias antes da eleição interrompeu sua reação.

Acusado de ter negociado a compra do dossiê, o coordenador de comunicação da campanha de Mercadante, Hamilton Lacerda, foi afastado do cargo, mas o estrago já estava feito.

Perfil

José Serra Chirico, 64, nasceu em São Paulo em 19 de março de 1942. É filho único de um imigrante italiano com uma filha de imigrantes italianos.

Em 1960, iniciou o curso de engenharia civil na USP (Universidade de São Paulo), o qual não foi concluído. Foi líder estudantil nos anos 60 e chegou à presidência da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1963.

Em 1964, em razão do golpe militar no Brasil, exilou-se e passou pela Bolívia, Uruguai e Chile, onde iniciou sua carreira acadêmica e casou-se com Monica Allende. Cursou economia na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e fez mestrado na Universidade do Chile. Em 1973, com o golpe do general Augusto Pinochet, seguiu para os EUA, doutorando-se em Cornell em 1977.

Voltou ao Brasil em 1978 e entrou no MDB, mas o regime o impediu de disputar a eleição. Serra iniciou sua vida pública como secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, em 1983, durante o governo Franco Montoro (1983-1987). Três anos depois, foi eleito deputado federal e, em 1990, reeleito.

Na Assembléia Constituinte, foi autor do artigo que determinou a realização de um plebiscito sobre qual regime de governo o país seguiria (presidencialismo, parlamentarismo ou monarquia) e da emenda que criou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). No mandato seguinte, instituiu o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que ajudou a viabilizar o seguro-desemprego.

Em 1994, foi eleito senador com 6,5 milhões de votos. No ano seguinte, porém, deixou o cargo para integrar a equipe do então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Foi ministro do Planejamento de 1995 a 1996 e deixou a pasta para concorrer à Prefeitura de São Paulo --ficou atrás de Celso Pitta e Luiza Erundina.

Voltou ao governo em 1998 como ministro da Saúde, cargo ocupado até fevereiro de 2002. Naquele ano, disputou a presidência da República, quando perdeu para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2004, levou pela primeira vez o PSDB à Prefeitura de São Paulo, vencendo Marta Suplicy (PT), que tentava a reeleição.

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