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02/10/2006 - 13h53

Saiba mais sobre os 17 governadores eleitos no primeiro turno

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da Folha Online

O Distrito Federal e mais 16 Estados definiram a eleição para governador em primeiro turno. Saiba mais sobre eles:

Acre: Binho Marques (PT) é vice-governador do petista Jorge Viana. Além de ocupar os cargos de secretário estadual e municipal (Rio Branco) de Educação, Binho Marques trabalhou com Chico Mendes e foi coordenador do Projeto Seringueiro.
Odair Leal/FI
Binho Marques (PT), o governador eleito no Acre, Estado em que Lula perdeu
Binho Marques (PT), o governador eleito no Acre, Estado em que Lula perdeu


Alagoas: Teotônio Vilela Filho (PSDB) é filho do ex-senador Teotônio Vilela. Em 1986, ganhou a eleição para o Senado, sendo o mais jovem senador da República. Foi reeleito em 1994 e 2002. Administrador de empresas e economista, Vilela Filho teve apoio de partidos de esquerda e centro, além de contar com a influência do pai, símbolo do movimento Diretas Já. Vilela Filho já cumpriu três mandatos como senador.

Amapá: Waldez Góes (PDT) é paraense de Gurupá, mas fez sua carreira política pelo Amapá. Foi o deputado estadual mais votado na primeira eleição livre no Estado, em 1990, conseguindo um segundo mandato em 1994. O técnico agrícola, casado e pai de cinco filhos, conseguiu outra vitória em 2002, elegendo-se governador pelo Estado, após uma disputa em segundo turno contra o PT.
Ana Carolina Fernandes/ FI
O governador reeleito do Amapá , Waldez Goes (PDT), logo após votar
O governador reeleito do Amapá , Waldez Goes (PDT), logo após votar


Amazonas: Eduardo Braga (PMDB) nasceu em Belém, em 1960. Em 2002, conseguiu seu primeiro mandato como governador, mas ainda no PPS, legenda da qual saiu em 2004. Antes, já havia sido eleito prefeito de Manaus. É empresário e engenheiro formado pela Universidade Federal do Amazonas.

Bahia: Jaques Wagner (PT) nunca havia ganho uma eleição majoritária. Nesta eleição, Wagner conseguiu reverter a derrota sofrida na eleição para governador da Bahia para Paulo Souto (PFL). Antes de perder a eleição de 2002 para Souto em 2002, Wagner também havia disputado sem sucesso a Prefeitura de Camaçari (região metropolitana de Salvador).

Ceará: Cid Gomes (PSB) é irmão do ex-ministro Ciro Gomes (Integração Nacional). Sua vitória interrompeu uma era de 20 anos de comando do PSDB no Estado, inclusive quando seu irmão governou o Ceará. Gomes foi prefeito de Sobral (a 240 km de Fortaleza) por duas gestões (1996 a 2004). Ele também foi deputado estadual por duas vezes (1990 e e 1994). É engenheiro eletricista.
Jarbas Oliveira/FI
Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, é eleito governador do Ceará
Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, é eleito governador do Ceará


Distrito Federal: José Roberto Arruda (PFL) tem no currículo a mancha de ter se envolvido no caso da violação do sigilo do painel do Senado, em parceria com senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Na ocasião, chorou e jurou pelos filhos que nada tinha a ver com aquilo. Com a violação, ele teve acesso aos votos pela cassação do então senadores Luiz Estevão (PMDB-DF). Arruda acabou admitindo o "erro", sem ir muito além disso

Espírito Santo: Paulo Hartung (PMDB) iniciou sua vida política no movimento estudantil. Antes de chegar ao governo do Estado, foi deputado estadual, federal, senador e prefeito de Vitória. Sua popularidade no Estado é explicado por analistas políticos pelo discurso que encampou de combate à corrupção e pelo fato do seu governo ter rearranjado as contas públicas, colocado salários em dia.

Mato Grosso: Blairo Maggi (PPS) é paranaense e veio para o Estado na década da 70, na época da expansão do cultivo de soja. É empresário e sua companhia, o grupo Maggi, é uma das maiores do país na exportação do produto, o que lhe valeu o apelido de "rei da soja".
Marcos Bergamasco/FI
O governador reeleito de MT, Blairo Maggi, votou no colégio Sagrado Coração de Jesus
O governador reeleito de MT, Blairo Maggi, votou no colégio Sagrado Coração de Jesus


Mato Grosso do Sul: André Puccinelli (PMDB) nasceu na Itália e veio para o Brasil com apenas 1 ano de idade. Já havia sido prefeito de Campo Grande entre 1997 e 2004 --foi reeleito ao cargo em 2000. Médico, formado em 1972 pela UFPR, exerceu a profissão em Fátima do Sul (MS). Foi Secretário de Estado da Saúde, deputado estadual (1987 a 1990) com maior número de votos do Estado, e, de 1991 a 1994, com maior número de votos do PMDB.

Minas Gerais: Aécio Neves (PSDB) nasceu em Belo Horizonte e pertence a uma família de políticos influentes no país. Os avós, Tristão da Cunha e Tancredo Neves, tiveram atuação decisiva em momentos cruciais da história da República. Deu os primeiros passos na política aos 22 anos, quando Tancredo o fez seu secretário particular no governo de Minas. A primeira vez que disputou uma eleição foi em 1986. Ganhou as três eleições seguintes e, em 1998, foi o tucano mais votado do Brasil.
Dalmo Curcio/FI
O ex-prefeito de Campo Grande e governador eleito de MS, André Puccinelli
O ex-prefeito de Campo Grande e governador eleito de MS, André Puccinelli



Piauí: Wellington Dias (PT) conseguiu se reeleger neste domingo. Ele tentou aprovar, em junho de 2004, um projeto de reforma administrativa para diminuir o número de Secretarias daquele Estado e, por conseguinte, reduzir o déficit financeiro. A militância política de Wellington Dias começou nas Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, atuando em seguida no movimento estudantil e sindical. Filiou-se ao PT em 1985. Foi dirigente da CUT/Piauí, presidente da Associação dos Economiários do Piauí e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Estado.

Rondônia: Ivo Cassol (PPS) ficou conhecido em maio de 2005, quando divulgou imagens gravadas por ele de conversas com deputados estaduais pedindo propina em troca de apoio político. Ele é dono do grupo Cassol, o maior complexo industrial de pré-fabricados do Brasil. Começou sua carreira política como prefeito de Rolim de Moura e em 2003, foi eleito governador do Estado.

Roraima: Ottomar Pinto (PSDB) é oficial brigadeiro da Aeronáutica. Foi o primeiro governador eleito do Estado de Roraima na gestão 1991-1994, mas sua experiência vem de muito antes. Entre 1979 e 1983, foi governador nomeado do então território federal de Roraima pelo presidente João Batista de Oliveira Figueiredo. Foi deputado federal constituinte (1986-1990) e prefeito de Boa Vista (1996).

São Paulo: José Serra (PSDB) nasceu em São Paulo, filho único de um imigrante italiano com uma filha de imigrantes italianos. Serra iniciou sua vida pública , em 1983, como secretário de Planejamento do governo Franco Montoro (1983-1987). Foi deputado constituinte, senador, ministro do Planejamento e depois, da Saúde, do governador Fernando Henrique Cardoso. Em 2004, levou pela primeira vez o PSDB à Prefeitura de São Paulo, vencendo Marta Suplicy (PT), que tentava a reeleição.
Nilton Fukuda /FI
Governador eleito de São Paulo, José Serra, do PSDB comemora durante festa em Pinheiros
Governador eleito de São Paulo, José Serra, do PSDB comemora durante festa em Pinheiros


Sergipe: Marcelo Déda (PT) foi prefeito de Aracaju de 2000 até este ano, quando renunciou para concorrer ao cargo de governador. Foi eleito, em 1986, deputado estadual com a maior votação de sua legislatura. Disputou, em 1990, a reeleição para a assembléia, mas foi derrotado. Quatro anos depois, porém, candidatou-se à Câmara Federal e foi eleito. Em 1998, foi reeleito deputado federal, mas, em 2000, renunciou para assumir a prefeitura da capital sergipana. Foi reeleito prefeito em 2004 com mais de 75% dos votos válidos.
Lia Mara/Jornal do Tocantins
Último comício do governador reeleito de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB)
Último comício do governador reeleito de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB)


Tocantins: Marcelo Miranda (PMDB) garantiu sua reeleição neste domingo com 51,49% dos votos. Nascido em Goiânia, o ex-bancário cursou economia e conquistou notoriedade política no Centro-Oeste em sua atuação na Assembléia Legislativa do Estado na década de 90 --trajetória que o levou ao governo em 2002. Eleito três vezes como deputado, Miranda foi líder na Casa e assumiu a presidência da Assembléia.

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