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03/10/2006
-
09h51
da Folha de S.Paulo
Dos 9.365.999 eleitores que votaram nos candidatos que não vão ao segundo turno, a maioria declarou que votaria no candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, num eventual segundo turno, indica pesquisa Datafolha realizada no último dia 30 de setembro --um dia antes da eleição.
Segundo a pesquisa, 53% dos eleitores de Heloísa Helena (PSOL) pretendia votar em Alckmin, contra 29% que planejavam votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na eleição, Heloísa conseguiu 6.575.393 votos --ou 6,85% dos votos válidos. Se a distribuição apontada pela pesquisa se confirmasse, Alckmin obteria mais 3,5 milhões de votos, contra 1,9 milhão que migrariam para Lula.
A candidata do PSOL já declarou que não vai apoiar nem Lula nem Alckmin no segundo turno: "Seria rasgar 12 anos de história e confronto político com o projeto neoliberal do PSDB e contra a gangue partidária que virou o governo Lula. Nossos eleitores são homens e mulheres livres. Não precisam da nossa indicação para escolher em quem votar", disse.
Uma distribuição similar ocorre no caso dos eleitores de Cristovam Buarque (PDT), que recebeu 2.538.844 votos (2,64% dos válidos) no primeiro turno. Alckmin herdaria 1,3 milhão --o correspondente a 52% do total--, enquanto Lula ficaria com aproximadamente 660 mil --ou 26% do eleitorado do candidato pedetista. Cristovam tende a apoiar o tucano.
Outros
No primeiro turno, Ana Maria Rangel (PRP) alcançou 126.404 votos (0,13% dos válidos), José Maria Eymael (PSDC) conseguiu 63.294 (0,07%) e Luciano Bivar (PSL) ficou com 62.064 (0,06%). Ao todo, os três conseguiram 251.762 votos. Alckmin também ficaria com 52% desses eleitores (ou 131 mil), enquanto Lula herdaria 34% (86 mil).
Ao todo, Alckmin tenderia a receber cerca de 4,9 milhões de votos, enquanto Lula obteria 2,7 milhões. Caso não houvesse nenhuma mudança nas demais intenções de voto que o presidente e o ex-governador de São Paulo conseguiram no primeiro turno, a diferença entre Lula e Alckmin diminuiria, mas o petista venceria a eleição. Lula, que obteve 46,7 milhões de votos no primeiro turno, terminaria com cerca de 49,4 milhões de votos, enquanto Alckmin, que alcançou quase 40 milhões, ficaria com 44,9 milhões.
Brancos e nulos
Resta ainda um contingente substancial de votos: aqueles que votaram em branco --ao todo, 2.866.205 (ou 2,73%)-- ou anularam o voto --5.957.207 (ou 5,6%)-- na eleição presidencial. Nesse grupo, a pesquisa Datafolha constatou que, num eventual segundo turno, 25% tenderiam a votar em Alckmin, e 17% em Lula.
A diferença favorável ao presidenciável tucano, neste caso, se resumiria a um saldo de 331 mil votos --insuficiente para mudar o resultado da eleição.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Maioria do eleitorado de Heloísa e Cristovam tende para Alckmin
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Dos 9.365.999 eleitores que votaram nos candidatos que não vão ao segundo turno, a maioria declarou que votaria no candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, num eventual segundo turno, indica pesquisa Datafolha realizada no último dia 30 de setembro --um dia antes da eleição.
Segundo a pesquisa, 53% dos eleitores de Heloísa Helena (PSOL) pretendia votar em Alckmin, contra 29% que planejavam votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na eleição, Heloísa conseguiu 6.575.393 votos --ou 6,85% dos votos válidos. Se a distribuição apontada pela pesquisa se confirmasse, Alckmin obteria mais 3,5 milhões de votos, contra 1,9 milhão que migrariam para Lula.
A candidata do PSOL já declarou que não vai apoiar nem Lula nem Alckmin no segundo turno: "Seria rasgar 12 anos de história e confronto político com o projeto neoliberal do PSDB e contra a gangue partidária que virou o governo Lula. Nossos eleitores são homens e mulheres livres. Não precisam da nossa indicação para escolher em quem votar", disse.
Uma distribuição similar ocorre no caso dos eleitores de Cristovam Buarque (PDT), que recebeu 2.538.844 votos (2,64% dos válidos) no primeiro turno. Alckmin herdaria 1,3 milhão --o correspondente a 52% do total--, enquanto Lula ficaria com aproximadamente 660 mil --ou 26% do eleitorado do candidato pedetista. Cristovam tende a apoiar o tucano.
Outros
No primeiro turno, Ana Maria Rangel (PRP) alcançou 126.404 votos (0,13% dos válidos), José Maria Eymael (PSDC) conseguiu 63.294 (0,07%) e Luciano Bivar (PSL) ficou com 62.064 (0,06%). Ao todo, os três conseguiram 251.762 votos. Alckmin também ficaria com 52% desses eleitores (ou 131 mil), enquanto Lula herdaria 34% (86 mil).
Ao todo, Alckmin tenderia a receber cerca de 4,9 milhões de votos, enquanto Lula obteria 2,7 milhões. Caso não houvesse nenhuma mudança nas demais intenções de voto que o presidente e o ex-governador de São Paulo conseguiram no primeiro turno, a diferença entre Lula e Alckmin diminuiria, mas o petista venceria a eleição. Lula, que obteve 46,7 milhões de votos no primeiro turno, terminaria com cerca de 49,4 milhões de votos, enquanto Alckmin, que alcançou quase 40 milhões, ficaria com 44,9 milhões.
Brancos e nulos
Resta ainda um contingente substancial de votos: aqueles que votaram em branco --ao todo, 2.866.205 (ou 2,73%)-- ou anularam o voto --5.957.207 (ou 5,6%)-- na eleição presidencial. Nesse grupo, a pesquisa Datafolha constatou que, num eventual segundo turno, 25% tenderiam a votar em Alckmin, e 17% em Lula.
A diferença favorável ao presidenciável tucano, neste caso, se resumiria a um saldo de 331 mil votos --insuficiente para mudar o resultado da eleição.
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