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03/10/2006
-
12h54
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O comando da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência decidiu na noite desta segunda-feira, em reunião que durou mais de duas horas, dar prioridade aos Estados onde o tucano não conseguiu obter votação expressiva e ainda encontra resistências do eleitorado, como o Maranhão e o Amazonas.
Os tucanos temem não conseguir o apoio da candidata do PFL ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, que no primeiro turno não escondeu a preferência pelo presidente Lula (PT).
Segundo um dos participantes da reunião, o senador José Jorge (PFL-PE), que concorre ao cargo de vice-presidente na chapa de Alckmin, vai procurar a candidata nos próximos dias para pedir que Roseana se mantenha neutra na disputa presidencial. Ela concorre no segundo turno com o candidato Jackson Lago (PDT).
A estratégia dos tucanos e pefelistas será mobilizar os candidatos já eleitos no primeiro turno para reforçar a campanha de Alckmin. Segundo o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha tucana, integrantes do PFL e do PSDB já estão conversando com todos os eleitos e candidatos que disputam o segundo turno para que reforcem o apoio a Alckmin nos Estados.
Balanço
A cúpula da campanha de Alckmin fez uma análise da situação do candidato em todos os Estados. Além do Amazonas e do Maranhão, eles pretendem intensificar a campanha na Bahia, Ceará e Pernambuco --grandes Estados do Nordeste onde o tucano precisa melhorar o desempenho para reverter a vantagem de Lula.
Além de priorizar os Estados onde Alckmin não teve desempenho favorável no primeiro turno, a campanha quer consolidar a votação no candidato em localidades que serão alvo de Lula, onde Alckmin teve votação expressiva --especialmente o Sul e Sudeste do país.
Dois Estados que estão na mira dos tucanos são o Rio de Janeiro, onde o candidato do PMDB Sérgio Cabral vai formalizar o apoio a Lula, e Minas Gerais, onde a campanha de Alckmin quer aproveitar a liderança do governador Aécio Neves (PSDB), reeleito com mais de 70% dos votos já no primeiro turno. A coligação de Alckmin avalia que, no Rio e em Minas, o candidato tem fortes chances de melhorar o desempenho.
Dossiê
A estratégia da campanha de Alckmin vai insistir nos ataques do candidato a Lula, no que diz respeito à compra do dossiê contra políticos tucanos. A avaliação entre a cúpula do PSDB e do PFL é que, na reta final do primeiro turno, Alckmin conseguiu retirar votos de Lula ressaltando que o partido do presidente seria o responsável pela compra do material.
A idéia dos coordenadores é que Alckmin continue cobrando publicamente de Lula e do governo duras investigações sobre a origem do dinheiro que seria utilizado na compra do documento.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Alckmin vai priorizar Estados onde teve votação menor no 1º turno
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da Folha Online, em Brasília
O comando da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência decidiu na noite desta segunda-feira, em reunião que durou mais de duas horas, dar prioridade aos Estados onde o tucano não conseguiu obter votação expressiva e ainda encontra resistências do eleitorado, como o Maranhão e o Amazonas.
Os tucanos temem não conseguir o apoio da candidata do PFL ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, que no primeiro turno não escondeu a preferência pelo presidente Lula (PT).
Segundo um dos participantes da reunião, o senador José Jorge (PFL-PE), que concorre ao cargo de vice-presidente na chapa de Alckmin, vai procurar a candidata nos próximos dias para pedir que Roseana se mantenha neutra na disputa presidencial. Ela concorre no segundo turno com o candidato Jackson Lago (PDT).
A estratégia dos tucanos e pefelistas será mobilizar os candidatos já eleitos no primeiro turno para reforçar a campanha de Alckmin. Segundo o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha tucana, integrantes do PFL e do PSDB já estão conversando com todos os eleitos e candidatos que disputam o segundo turno para que reforcem o apoio a Alckmin nos Estados.
Balanço
A cúpula da campanha de Alckmin fez uma análise da situação do candidato em todos os Estados. Além do Amazonas e do Maranhão, eles pretendem intensificar a campanha na Bahia, Ceará e Pernambuco --grandes Estados do Nordeste onde o tucano precisa melhorar o desempenho para reverter a vantagem de Lula.
Além de priorizar os Estados onde Alckmin não teve desempenho favorável no primeiro turno, a campanha quer consolidar a votação no candidato em localidades que serão alvo de Lula, onde Alckmin teve votação expressiva --especialmente o Sul e Sudeste do país.
Dois Estados que estão na mira dos tucanos são o Rio de Janeiro, onde o candidato do PMDB Sérgio Cabral vai formalizar o apoio a Lula, e Minas Gerais, onde a campanha de Alckmin quer aproveitar a liderança do governador Aécio Neves (PSDB), reeleito com mais de 70% dos votos já no primeiro turno. A coligação de Alckmin avalia que, no Rio e em Minas, o candidato tem fortes chances de melhorar o desempenho.
Dossiê
A estratégia da campanha de Alckmin vai insistir nos ataques do candidato a Lula, no que diz respeito à compra do dossiê contra políticos tucanos. A avaliação entre a cúpula do PSDB e do PFL é que, na reta final do primeiro turno, Alckmin conseguiu retirar votos de Lula ressaltando que o partido do presidente seria o responsável pela compra do material.
A idéia dos coordenadores é que Alckmin continue cobrando publicamente de Lula e do governo duras investigações sobre a origem do dinheiro que seria utilizado na compra do documento.
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