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03/10/2006
-
15h37
THIAGO REIS
da Agência Folha
Reeleito em primeiro turno para o governo do Amapá --feito inédito na história do Estado-- Waldez Góes (PDT), 44, diz que fará campanha pelo "parceiro" Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele credita a ida do presidente ao segundo turno à "falta de uma base aliada forte", que não congregou o PMDB. Leia trechos da entrevista.
Folha - O sr. fará campanha por Lula? Por que ele não foi eleito já no primeiro turno?
Waldez Góes - Voto no Lula e farei campanha. Tenho nele um parceiro. Os Estados do Norte e do Nordeste têm de ter um presidente com maior identificação a suas causas. Um dos problemas foi [Lula] não ter conseguido formar uma frente de aliados já no primeiro turno. Houve dificuldades para fazer uma aliança. Acabou que o PMDB não foi para a coligação.
Folha - O que explica sua inédita vitória no primeiro turno?
Góes - Há vários aspectos. O primeiro é o modo de governar. Tenho parceria com todos os prefeitos do Estado, com a sociedade civil organizada, com a bancada federal liderada pelo [senador José] Sarney [PMDB]. Outro é que conseguimos transmitir para a sociedade o que realizamos nesses quatro anos. Diminuí em 50% a taxa de desemprego do Amapá.
Folha - Houve denúncias de que o sr. teria feito "almoçomícios" durante a campanha.
Góes - É natural que dentro do processo eleitoral haja um ou outro partido abrindo procedimentos jurídicos. Faz parte da democracia. Mas isso foi mais para confundir o eleitor. Eu não fiz feijoada nenhuma, fui convidado pela comunidade para participar, como ocorre no Brasil inteiro.
Folha - O que representou a ameaça à reeleição de Sarney?
Góes - Não houve ameaça. A eleição desde o início esteve polarizada. Minha chapa com o senador [Sarney] de um lado e a do ex-governador [João Capiberibe (PSB)] e sua candidata [Cristina Almeida (PSB)] do outro. Tanto que meu percentual foi o mesmo de Sarney: 53%.
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Folha - O sr. fará campanha por Lula? Por que ele não foi eleito já no primeiro turno?
Waldez Góes - Voto no Lula e farei campanha. Tenho nele um parceiro. Os Estados do Norte e do Nordeste têm de ter um presidente com maior identificação a suas causas. Um dos problemas foi [Lula] não ter conseguido formar uma frente de aliados já no primeiro turno. Houve dificuldades para fazer uma aliança. Acabou que o PMDB não foi para a coligação.
Folha - O que explica sua inédita vitória no primeiro turno?
Góes - Há vários aspectos. O primeiro é o modo de governar. Tenho parceria com todos os prefeitos do Estado, com a sociedade civil organizada, com a bancada federal liderada pelo [senador José] Sarney [PMDB]. Outro é que conseguimos transmitir para a sociedade o que realizamos nesses quatro anos. Diminuí em 50% a taxa de desemprego do Amapá.
Folha - Houve denúncias de que o sr. teria feito "almoçomícios" durante a campanha.
Góes - É natural que dentro do processo eleitoral haja um ou outro partido abrindo procedimentos jurídicos. Faz parte da democracia. Mas isso foi mais para confundir o eleitor. Eu não fiz feijoada nenhuma, fui convidado pela comunidade para participar, como ocorre no Brasil inteiro.
Folha - O que representou a ameaça à reeleição de Sarney?
Góes - Não houve ameaça. A eleição desde o início esteve polarizada. Minha chapa com o senador [Sarney] de um lado e a do ex-governador [João Capiberibe (PSB)] e sua candidata [Cristina Almeida (PSB)] do outro. Tanto que meu percentual foi o mesmo de Sarney: 53%.
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