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04/10/2006
-
14h20
FELIPE NEVES
da Folha Online
A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), assumiu oficialmente, em reunião com lideranças do partido nesta quarta-feira a coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado de São Paulo.
Ela deixou claro quais serão as estratégias durante o segundo turno: comparar o governo Lula com as gestões tucanas no Estado, com Geraldo Alckmin, e no país, com Fernando Henrique Cardoso. Nesse espírito, a aposta será em contra-ataques ao PSDB.
"O governo Lula fez muito mais do que o governo FHC em oito anos. E não só para os mais pobres, isso tem que ser enfatizado também", disse Marta.
Segundo ela, o debate pode ser feito mesmo no aspecto ético. "No nosso governo petista, vocês devem ter notado, não tem poeira embaixo do tapete, doa a quem doer. Ao contrário dos governos anteriores", disse.
A ex-prefeita alfinetou tanto o ex-presidente FHC como o adversário de Lula no segundo turno, o ex-governador de São Paulo Alckmin.
"Podemos pensar na questão da compra da reeleição, nós podemos pensar nas privatizações, quando o próprio presidente da República [FHC] apareceu tratando dessa questão de uma forma indecorosa, e não foi possível abrir nenhuma CPI", afirmou.
"E a questão aqui no Estado de São Paulo, onde nós temos 70 CPIs que não conseguiram ser abertas e vocês mesmos publicaram nos jornais, está amplamente publicado, a questão da Nossa Caixa comprando deputados para votarem o abafamento das CPIs", acrescentou, em referência ao episódio que ficou conhecido como mensalinho.
Marta explicou ainda que o PT deve investir no corpo-a-corpo para levar Lula à vitória.
"O PT é muito bom na rua. O PT é muito bom com a sua militância. E nós vamos organizar no Estado todo a militância".
Marta liderou nesta manhã uma reunião a portas fechadas com deputados eleitos e atuais do partido, junto com diversas lideranças do diretório estadual.
"Fui convidada pelo presidente Lula para assumir a coordenação aqui em São Paulo, tarefa que aceito com determinação, com toda a equipe que está mobilizada do nosso partido para ter uma vitória do nosso presidente nacional", disse Marta.
Estavam presentes figuras como Paulo Frateschi, presidente do PT paulista, os deputados eleitos José Genoino, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo e Carlos Zarattini, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, entre outros.
A escolha de Marta foi aprovada pelas lideranças petistas. Para Frateschi, ela tem o "perfil adequado" para o cargo.
"É uma liderança fantástica, tem voto, dialoga com o povo de uma maneira popular que o povo entende, é boa de debate na defesa do governo Lula, na defesa das nossas posições", disse.
Para Cardozo, "nesse momento, que é um momento de embate fundamental, inclusive no Estado de São Paulo, um quadro como Marta Suplicy é indispensável"
"Há uma avaliação consensual de que nós podemos crescer muito a votação do presidente Lula no Estado de São paulo, na medida em que nós consigamos aglutinar a nossa militância, enfrentar o adversário com a cabeça erguida e com muito entusiasmo", acrescentou o deputado.
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A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), assumiu oficialmente, em reunião com lideranças do partido nesta quarta-feira a coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado de São Paulo.
Ela deixou claro quais serão as estratégias durante o segundo turno: comparar o governo Lula com as gestões tucanas no Estado, com Geraldo Alckmin, e no país, com Fernando Henrique Cardoso. Nesse espírito, a aposta será em contra-ataques ao PSDB.
"O governo Lula fez muito mais do que o governo FHC em oito anos. E não só para os mais pobres, isso tem que ser enfatizado também", disse Marta.
Segundo ela, o debate pode ser feito mesmo no aspecto ético. "No nosso governo petista, vocês devem ter notado, não tem poeira embaixo do tapete, doa a quem doer. Ao contrário dos governos anteriores", disse.
A ex-prefeita alfinetou tanto o ex-presidente FHC como o adversário de Lula no segundo turno, o ex-governador de São Paulo Alckmin.
"Podemos pensar na questão da compra da reeleição, nós podemos pensar nas privatizações, quando o próprio presidente da República [FHC] apareceu tratando dessa questão de uma forma indecorosa, e não foi possível abrir nenhuma CPI", afirmou.
"E a questão aqui no Estado de São Paulo, onde nós temos 70 CPIs que não conseguiram ser abertas e vocês mesmos publicaram nos jornais, está amplamente publicado, a questão da Nossa Caixa comprando deputados para votarem o abafamento das CPIs", acrescentou, em referência ao episódio que ficou conhecido como mensalinho.
Marta explicou ainda que o PT deve investir no corpo-a-corpo para levar Lula à vitória.
"O PT é muito bom na rua. O PT é muito bom com a sua militância. E nós vamos organizar no Estado todo a militância".
Marta liderou nesta manhã uma reunião a portas fechadas com deputados eleitos e atuais do partido, junto com diversas lideranças do diretório estadual.
"Fui convidada pelo presidente Lula para assumir a coordenação aqui em São Paulo, tarefa que aceito com determinação, com toda a equipe que está mobilizada do nosso partido para ter uma vitória do nosso presidente nacional", disse Marta.
Estavam presentes figuras como Paulo Frateschi, presidente do PT paulista, os deputados eleitos José Genoino, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo e Carlos Zarattini, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, entre outros.
A escolha de Marta foi aprovada pelas lideranças petistas. Para Frateschi, ela tem o "perfil adequado" para o cargo.
"É uma liderança fantástica, tem voto, dialoga com o povo de uma maneira popular que o povo entende, é boa de debate na defesa do governo Lula, na defesa das nossas posições", disse.
Para Cardozo, "nesse momento, que é um momento de embate fundamental, inclusive no Estado de São Paulo, um quadro como Marta Suplicy é indispensável"
"Há uma avaliação consensual de que nós podemos crescer muito a votação do presidente Lula no Estado de São paulo, na medida em que nós consigamos aglutinar a nossa militância, enfrentar o adversário com a cabeça erguida e com muito entusiasmo", acrescentou o deputado.
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