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05/10/2006
-
09h32
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Pelo segundo dia consecutivo, ministros se mobilizaram em Brasília a favor da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião na casa de Hélio Costa (Comunicações), os 17 ministros presentes decidiram que vão se empenhar e alguns podem até se licenciar para fazer campanha.
Temeroso de perder no segundo turno, Lula tem se reunido com governadores aliados e ministros para distribuir missões eleitorais nos Estados. Ele quer aumentar a votação nas pequenas e médias cidades, sobretudo em Minas e nas regiões Nordeste e Sul, a fim de compensar o que julga seu calcanhar-de-aquiles: São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
De acordo com um auxiliar direto, a avaliação de Lula é que São Paulo, Estado que foi decisivo para a realização do segundo turno, continuará a votar majoritariamente em Alckmin. Daí Lula avaliar que precisa compensar essa fragilidade aumentando votos no Sul, em Minas e no Nordeste. E acredita que a melhor forma é a mobilização de caciques regionais e ministros para tentar influenciar seus liderados políticos em pequenas e médias cidades.
Para evitar acusações de uso da máquina, os ministros fizeram consulta a Jorge Hage (Controladoria Geral da União) para que ela responda até hoje o formato legal do afastamento, se férias, licença ou exoneração para posterior recondução.
Ontem, Costa, Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Walfrido Mares Guia (Turismo), todos mineiros, avaliavam se compensava sair dos postos para atuar no Estado.
"Tivemos uma vitória muito bonita em Minas com mais de 1 milhão de votos na frente e queremos aumentar essa margem para, no mínimo, 2 milhões de votos", disse Costa. Ele disse que Lula "não quer interrupção das ações de governo" e que os ministros aguardarão autorização para afastamento.
Tarso Genro (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil) disseram que a reunião foi feita na hora do almoço para não atrapalhar o expediente ministerial. Afirmaram ainda que, fora do horário de trabalho, os ministros participarão da campanha de Lula.
"Os ministros podem se envolver fora do horário de trabalho. Até porque, em todas as campanhas, em todos os governos, todos os ministros participaram ativamente das demais campanhas. Eu só queria saber porque na nossa vez não pode", disse a ministra.
Dilma disse que "gostaria muito de ir ao Rio Grande do Sul trabalhar pelo Olívio [Dutra, do PT]". Ela disse que Lula orientou aos ministros que se afastem e façam campanha, mas que ele analisará eventuais pedidos de férias.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Ministros cogitam tirar licença para fazer campanha em MG
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Pelo segundo dia consecutivo, ministros se mobilizaram em Brasília a favor da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião na casa de Hélio Costa (Comunicações), os 17 ministros presentes decidiram que vão se empenhar e alguns podem até se licenciar para fazer campanha.
Temeroso de perder no segundo turno, Lula tem se reunido com governadores aliados e ministros para distribuir missões eleitorais nos Estados. Ele quer aumentar a votação nas pequenas e médias cidades, sobretudo em Minas e nas regiões Nordeste e Sul, a fim de compensar o que julga seu calcanhar-de-aquiles: São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
De acordo com um auxiliar direto, a avaliação de Lula é que São Paulo, Estado que foi decisivo para a realização do segundo turno, continuará a votar majoritariamente em Alckmin. Daí Lula avaliar que precisa compensar essa fragilidade aumentando votos no Sul, em Minas e no Nordeste. E acredita que a melhor forma é a mobilização de caciques regionais e ministros para tentar influenciar seus liderados políticos em pequenas e médias cidades.
Para evitar acusações de uso da máquina, os ministros fizeram consulta a Jorge Hage (Controladoria Geral da União) para que ela responda até hoje o formato legal do afastamento, se férias, licença ou exoneração para posterior recondução.
Ontem, Costa, Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Walfrido Mares Guia (Turismo), todos mineiros, avaliavam se compensava sair dos postos para atuar no Estado.
"Tivemos uma vitória muito bonita em Minas com mais de 1 milhão de votos na frente e queremos aumentar essa margem para, no mínimo, 2 milhões de votos", disse Costa. Ele disse que Lula "não quer interrupção das ações de governo" e que os ministros aguardarão autorização para afastamento.
Tarso Genro (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil) disseram que a reunião foi feita na hora do almoço para não atrapalhar o expediente ministerial. Afirmaram ainda que, fora do horário de trabalho, os ministros participarão da campanha de Lula.
"Os ministros podem se envolver fora do horário de trabalho. Até porque, em todas as campanhas, em todos os governos, todos os ministros participaram ativamente das demais campanhas. Eu só queria saber porque na nossa vez não pode", disse a ministra.
Dilma disse que "gostaria muito de ir ao Rio Grande do Sul trabalhar pelo Olívio [Dutra, do PT]". Ela disse que Lula orientou aos ministros que se afastem e façam campanha, mas que ele analisará eventuais pedidos de férias.
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