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05/10/2006
-
12h45
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que foi um dos que batalharam no país para que houvesse segundo turno nas eleições. Para o presidente, a disputa numa segunda etapa é saudável para a democracia. Lula citou o exemplo de Salvador Allende, no Chile, para reforçar sua tese.
"Fui um dos batalhadores para que a gente tivesse dois turnos no Brasil. Eu achava e me espelhava muito no que aconteceu no Chile com o Allende, que alguém, se eleito presidente com 33% dos votos, teria muita dificuldade de construir uma hegemonia para governar, do que se fosse eleito em segundo turno, em que a população pudesse, por maioria, se manifestar", afirmou.
A definição de que as eleições no país seriam realizadas em dois turnos foi tomada pela Constituinte de 88. O presidente Lula era deputado e ajudou a elaborar a nova carta.
Um dos interlocutores do presidente Lula, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), eleito deputado federal pelo Ceará, disse que o presidente estava se referindo ao instituto de segundo turno e não sobre a necessidade de a eleição presidencial ser decidida em duas etapas. "O que o presidente entende é que uma pessoa eleita com maioria relativa pode enfrentar uma crise de instabilidade", afirmou.
Os comentários do presidente foram feitos quando anunciava o apoio à candidatura de Sérgio Cabral (PMDB) ao governo do Rio de Janeiro. Lula disse que devido ao dinamismo da políticos é possível, no segundo turno, construir os acordos que não foram possíveis no primeiro turno.
"A política tem uma dinâmica tão extraordinária que esses momentos bons tardam, mas eles acontecem. O que não pode ser construído no primeiro turno, pode ser no segundo."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula diz que sempre defendeu o segundo turno
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que foi um dos que batalharam no país para que houvesse segundo turno nas eleições. Para o presidente, a disputa numa segunda etapa é saudável para a democracia. Lula citou o exemplo de Salvador Allende, no Chile, para reforçar sua tese.
"Fui um dos batalhadores para que a gente tivesse dois turnos no Brasil. Eu achava e me espelhava muito no que aconteceu no Chile com o Allende, que alguém, se eleito presidente com 33% dos votos, teria muita dificuldade de construir uma hegemonia para governar, do que se fosse eleito em segundo turno, em que a população pudesse, por maioria, se manifestar", afirmou.
A definição de que as eleições no país seriam realizadas em dois turnos foi tomada pela Constituinte de 88. O presidente Lula era deputado e ajudou a elaborar a nova carta.
Um dos interlocutores do presidente Lula, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), eleito deputado federal pelo Ceará, disse que o presidente estava se referindo ao instituto de segundo turno e não sobre a necessidade de a eleição presidencial ser decidida em duas etapas. "O que o presidente entende é que uma pessoa eleita com maioria relativa pode enfrentar uma crise de instabilidade", afirmou.
Os comentários do presidente foram feitos quando anunciava o apoio à candidatura de Sérgio Cabral (PMDB) ao governo do Rio de Janeiro. Lula disse que devido ao dinamismo da políticos é possível, no segundo turno, construir os acordos que não foram possíveis no primeiro turno.
"A política tem uma dinâmica tão extraordinária que esses momentos bons tardam, mas eles acontecem. O que não pode ser construído no primeiro turno, pode ser no segundo."
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