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05/10/2006
-
20h28
THIAGO REIS
da Agência Folha
O PP de Santa Catarina, do candidato ao governo Esperidião Amin, não irá apoiar formalmente a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição. Amin disputa o segundo turno com Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que também é candidato à reeleição.
Com isso, o PT de José Fritsch, derrotado nas urnas, também não mobilizará suas bases em favor do pepista. O apoio do PT a Amin no segundo turno estava condicionado a uma posição firme do candidato em relação a Lula.
Com o temor de perder votos dos tucanos, no entanto, a cúpula do PP-SC decidiu dar autonomia às militâncias regionais. No Vale e no Planalto Norte de Santa Catarina, por exemplo, a maioria dos eleitores de Amin é também de Alckmin. Já no Oeste e no Sul, boa parte da parcela que vota no pepista é Lula.
A decisão foi tomada hoje, após uma reunião com as principais lideranças do PP. Com isso, o partido abre margem para que os votos do PT também migrem para o PMDB. O prefeito Volnei Morastoni (PT), de Itajaí --a maior cidade sob governo petista no Estado--, já declarou que fará campanha por Luiz Henrique.
O entendimento do PP é que Amin poderia perder tantos votos quanto pretende ganhar apoiando diretamente Lula. Além disso, por Amin ser ligado historicamente ao PSDB (apoiou Fernando Henrique Cardoso, duas vezes, e Serra), o apoio do PT a ele não significaria que os eleitores do partido seguiriam essa posição.
Para vencer a eleição, Amin, ex-governador do Estado (1983-1986 e 1999-2002), terá de tirar uma diferença de mais de 500 mil votos no segundo turno em relação ao adversário Luiz Henrique.
Em 2002, o atual governador --licenciado do cargo-- estava em situação parecida. Foi ao segundo turno quase 400 mil votos atrás de Amin e virou a disputa. Naquele ano, o PT foi fundamental para a sua vitória, já que apoiou o peemedebista.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
PP não irá apoiar Lula em SC
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da Agência Folha
O PP de Santa Catarina, do candidato ao governo Esperidião Amin, não irá apoiar formalmente a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição. Amin disputa o segundo turno com Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que também é candidato à reeleição.
Com isso, o PT de José Fritsch, derrotado nas urnas, também não mobilizará suas bases em favor do pepista. O apoio do PT a Amin no segundo turno estava condicionado a uma posição firme do candidato em relação a Lula.
Com o temor de perder votos dos tucanos, no entanto, a cúpula do PP-SC decidiu dar autonomia às militâncias regionais. No Vale e no Planalto Norte de Santa Catarina, por exemplo, a maioria dos eleitores de Amin é também de Alckmin. Já no Oeste e no Sul, boa parte da parcela que vota no pepista é Lula.
A decisão foi tomada hoje, após uma reunião com as principais lideranças do PP. Com isso, o partido abre margem para que os votos do PT também migrem para o PMDB. O prefeito Volnei Morastoni (PT), de Itajaí --a maior cidade sob governo petista no Estado--, já declarou que fará campanha por Luiz Henrique.
O entendimento do PP é que Amin poderia perder tantos votos quanto pretende ganhar apoiando diretamente Lula. Além disso, por Amin ser ligado historicamente ao PSDB (apoiou Fernando Henrique Cardoso, duas vezes, e Serra), o apoio do PT a ele não significaria que os eleitores do partido seguiriam essa posição.
Para vencer a eleição, Amin, ex-governador do Estado (1983-1986 e 1999-2002), terá de tirar uma diferença de mais de 500 mil votos no segundo turno em relação ao adversário Luiz Henrique.
Em 2002, o atual governador --licenciado do cargo-- estava em situação parecida. Foi ao segundo turno quase 400 mil votos atrás de Amin e virou a disputa. Naquele ano, o PT foi fundamental para a sua vitória, já que apoiou o peemedebista.
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