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06/10/2006
-
17h22
FELIPE NEVES
da Folha Online
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, pediu nesta sexta-feira licença, por tempo indeterminado, do cargo, após reunião com a Executiva nacional do partido.
Berzoini já havia sido afastado da coordenação nacional da campanha do PT à Presidência após o envolvimento de um ex-assessor com o "dossiêgate".
Segundo Berzoini, a decisão de licenciar foi "em beneficío da unidade e da coesão do PT". Ele acrescentou:"no calor da campanha, esses fatos e versões [sobre o episódio do dossiê] vêm sendo utilizados por aqueles que querem impedir o Brasil de continuar avançando para uma democracia plena, com justiça social".
Ele ainda afirmou que sua licença não é um atestado de culpa ou de participação no episódio.
O indicado para ocupar a presidência deve ser Marco Aurélio Garcia, atual vice-presidente e coordenador-geral de campanha.
O partido estava dividido sobre a permanência de Berzoini. Uma ala entendia que a situação de Berzoini havia se tornado insustentável após ele admitir que coordenava o chamado "núcleo de inteligência", composto pelos principais envolvidos no "dossiêgate".
Por outro lado, outra ala do partido defendia que a saída do dirigente da presidência do PT deveria ocorrer somente depois das eleições, pois poderia ser usada pelo PSDB para prejudicar a campanha de Lula.
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a manutenção de Berzoini no cargo.
"Eu não vejo necessidade de tomar nenhuma decisão política agora, enquanto você não desvendar esse processo [da compra do dossiê]. De qualquer forma, a direção vai se reunir e eu não sei qual vai ser a decisão tomada. Eu não vejo como isso [a decisão de expulsar Berzoini] pode ajudar nesse momento", afirmou.
O PT comunicou também nesta sexta-feira que Hamilton Lacerda e Jorge Lorenzetti, outros dois petistas envolvidos no "dossiêgate", se desfiliaram da legenda.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Berzoini pede licença da presidência do PT
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da Folha Online
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, pediu nesta sexta-feira licença, por tempo indeterminado, do cargo, após reunião com a Executiva nacional do partido.
Berzoini já havia sido afastado da coordenação nacional da campanha do PT à Presidência após o envolvimento de um ex-assessor com o "dossiêgate".
Segundo Berzoini, a decisão de licenciar foi "em beneficío da unidade e da coesão do PT". Ele acrescentou:"no calor da campanha, esses fatos e versões [sobre o episódio do dossiê] vêm sendo utilizados por aqueles que querem impedir o Brasil de continuar avançando para uma democracia plena, com justiça social".
Ele ainda afirmou que sua licença não é um atestado de culpa ou de participação no episódio.
O indicado para ocupar a presidência deve ser Marco Aurélio Garcia, atual vice-presidente e coordenador-geral de campanha.
O partido estava dividido sobre a permanência de Berzoini. Uma ala entendia que a situação de Berzoini havia se tornado insustentável após ele admitir que coordenava o chamado "núcleo de inteligência", composto pelos principais envolvidos no "dossiêgate".
Por outro lado, outra ala do partido defendia que a saída do dirigente da presidência do PT deveria ocorrer somente depois das eleições, pois poderia ser usada pelo PSDB para prejudicar a campanha de Lula.
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a manutenção de Berzoini no cargo.
"Eu não vejo necessidade de tomar nenhuma decisão política agora, enquanto você não desvendar esse processo [da compra do dossiê]. De qualquer forma, a direção vai se reunir e eu não sei qual vai ser a decisão tomada. Eu não vejo como isso [a decisão de expulsar Berzoini] pode ajudar nesse momento", afirmou.
O PT comunicou também nesta sexta-feira que Hamilton Lacerda e Jorge Lorenzetti, outros dois petistas envolvidos no "dossiêgate", se desfiliaram da legenda.
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