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09/10/2006
-
16h00
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que "externou" uma vontade da população ao cobrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, sobre os escândalos de corrupção do governo.
"Acho que externei um sentimento de indignação do povo brasileiro. Isso aí estava parado na garganta de todo mundo. Fui um instrumento do povo", disse Alckmin sobre sua participação no debate realizado ontem na Band.
O tucano negou que tenha adotado um tom agressivo. Disse que dormiu com a "consciência tranqüila" porque foi "verdadeiro". "O estilo é o mesmo. É que o Lula não foi aos outros debates. Eu gosto de falar as coisas na frente das pessoas", disse o tucano.
Alckmin, no entanto, disse que as acusações ao governo Lula não serão a tônica da campanha eleitoral durante o segundo turno. De acordo com ele, as questões centrais serão economia e crescimento. "Mostrar o quanto o Brasil pode avançar mais."
Aliança
Alckmin, que no início da tarde participou de uma reunião com os presidentes do PFL (Jorge Bornhausen) e do PPS (Roberto Freire), disse que vai tentar fechar o apoio do PDT à sua candidatura.
Segundo ele, os compromissos que o PDT pediu são semelhantes aos que ele acredita ser o melhor para o país. Os tópicos abordados pelo PDT, segundo Alckmin, são a manutenção de direitos trabalhistas, investimentos na educação e a não-privatização de estatais importantes, como os Correios, Banco do Brasil e Petrobras.
Sobre essa questão da privatização, Alckmin fez questão de negar que pretende vender o patrimônio do Estado como acusa a campanha petista. Ele aproveitou para alfinetar a indicação de cargos de direção das estatais como moeda de troca política. "Pelo contrário, nós vamos reestatizar, no sentido de que empresas não são para ser de partidos, mas do Brasil."
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Alckmin nega agressividade e diz que representou indignação do povo em debate
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da Folha Online
O candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que "externou" uma vontade da população ao cobrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, sobre os escândalos de corrupção do governo.
"Acho que externei um sentimento de indignação do povo brasileiro. Isso aí estava parado na garganta de todo mundo. Fui um instrumento do povo", disse Alckmin sobre sua participação no debate realizado ontem na Band.
O tucano negou que tenha adotado um tom agressivo. Disse que dormiu com a "consciência tranqüila" porque foi "verdadeiro". "O estilo é o mesmo. É que o Lula não foi aos outros debates. Eu gosto de falar as coisas na frente das pessoas", disse o tucano.
Alckmin, no entanto, disse que as acusações ao governo Lula não serão a tônica da campanha eleitoral durante o segundo turno. De acordo com ele, as questões centrais serão economia e crescimento. "Mostrar o quanto o Brasil pode avançar mais."
Aliança
Alckmin, que no início da tarde participou de uma reunião com os presidentes do PFL (Jorge Bornhausen) e do PPS (Roberto Freire), disse que vai tentar fechar o apoio do PDT à sua candidatura.
Segundo ele, os compromissos que o PDT pediu são semelhantes aos que ele acredita ser o melhor para o país. Os tópicos abordados pelo PDT, segundo Alckmin, são a manutenção de direitos trabalhistas, investimentos na educação e a não-privatização de estatais importantes, como os Correios, Banco do Brasil e Petrobras.
Sobre essa questão da privatização, Alckmin fez questão de negar que pretende vender o patrimônio do Estado como acusa a campanha petista. Ele aproveitou para alfinetar a indicação de cargos de direção das estatais como moeda de troca política. "Pelo contrário, nós vamos reestatizar, no sentido de que empresas não são para ser de partidos, mas do Brasil."
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