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09/10/2006 - 16h50

Debate e horário eleitoral podem reduzir diferença entre candidatos, diz especialista

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O tom agressivo da oposição contra o governo deve contribuir para estreitar a diferença entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), avalia especialista da área política. Para ele, o debate entre os presidenciáveis de ontem à noite mais o início do horário eleitoral pode tirar votos do candidato petista, que ainda se encontra na defensiva nesta campanha.

"Não me parece que a campanha do presidente Lula tenha algo tão forte contra o Alckmin quanto o contrário, pelo menos até o momento. Até agora, o Lula ainda é o candidato a ser batido", avalia o cientista político da consultoria Tendências, Rogério Schmitt.

"No curto prazo, acho que as pesquisas não devem mostrar muita diferença no voto dos eleitores após o debate. O que pode haver é um efeito cumulativo", avalia. Esse "efeito cumulativo" surgiria com a "exibição diária" das imagens do dinheiro apreendido pela Polícia Federal no caso "dossiêgate" e com o apoio dos governadores tucanos já eleitos.

O cientista político avalia que, ontem à noite, Alckmin surpreendeu não pelo tom agressivo, mas pela rapidez com que entrou nos temas mais delicados do confronto --o questionamento ético. "A minha sensação é de que o Lula foi surpreendido. Ele até se esqueceu de dar boa noite, que é algo protocolocar nesses eventos", afirma.

O candidato presidente, no entanto, se recuperou com certa rapidez e, na avaliação de Schmitt, "se manteve seguro na maior parte do debate. Ele teve até um desempenho bastante previsível, mostrando os números de seu governo, que é a sua principal bandeira".

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