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09/10/2006
-
20h36
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
Pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral, o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, teve seu nome citado na propaganda de TV de seu aliado em Pernambuco, o governador e candidato à reeleição, José Mendonça Filho (PFL). A declaração de apoio, entretanto, veio acompanhada de uma ressalva: a de que o governo estadual também trabalhava em conjunto com o governo Lula.
"Nosso candidato é Geraldo Alckmin, mas nosso governo tem parcerias com o governo Lula", disse o governador, em uma inserção levada ao ar hoje, primeiro dia da propaganda eleitoral gratuita no segundo turno, em Pernambuco.
Na inserção, Mendonça citou ainda exemplos dessa parceria, como a refinaria a ser construída no Estado. Em seguida, disse que agia assim porque, "acima das cores partidárias, está o povo pernambucano".
O tom utilizado na propaganda é o mesmo adotado no primeiro turno. O governador não quer um confronto com Lula, que obteve 70,93% dos votos válidos no Estado, contra 22,86% de Alckmin. Ao mesmo tempo, é pressionado por aliados a apresentar o tucano como seu candidato a presidente.
No primeiro turno, Mendonça chegou a exibir imagens suas ao lado de Lula, na tentativa de mostrar que eventuais diferenças políticas não influíam na condução do seu governo.
Hoje, ele dedicou a maior parte de seus dez minutos na TV à apresentação de propostas administrativas. Alckmin, mais uma vez, não foi citado. O pefelista manteve a estratégia de "colar" sua imagem à do ex-governador e senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Apesar de ter sido o candidato mais bem votado no primeiro turno, Mendonça recomeçou a campanha em teórica desvantagem. Seu adversário, o ex-ministro Eduardo Campos (PSB), conseguiu o apoio das principais forças políticas derrotadas --entre elas o PT e o PTB.
Para tentar equilibrar a disputa, a aliança governista contratou reforços, como o marqueteiro Paulo de Tarso, que atuou na campanha da reeleição do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).
Eduardo Campos, que incorporou os aliados à sua campanha, exibiu em sua propaganda fotos de Lula e de seus novos parceiros, como o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT) e o deputado federal mais votado de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB). Campos disse na TV que Lula era seu amigo e que o presidente só apoiava a sua candidatura no Estado.
O socialista criticou a decisão do governador de reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da energia às vésperas da eleição e afirmou que vai "baixar ainda mais" a conta de luz.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Alckmin é citado pela primeira vez em propaganda eleitoral em PE
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da Agência Folha, em Recife
Pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral, o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, teve seu nome citado na propaganda de TV de seu aliado em Pernambuco, o governador e candidato à reeleição, José Mendonça Filho (PFL). A declaração de apoio, entretanto, veio acompanhada de uma ressalva: a de que o governo estadual também trabalhava em conjunto com o governo Lula.
"Nosso candidato é Geraldo Alckmin, mas nosso governo tem parcerias com o governo Lula", disse o governador, em uma inserção levada ao ar hoje, primeiro dia da propaganda eleitoral gratuita no segundo turno, em Pernambuco.
Na inserção, Mendonça citou ainda exemplos dessa parceria, como a refinaria a ser construída no Estado. Em seguida, disse que agia assim porque, "acima das cores partidárias, está o povo pernambucano".
O tom utilizado na propaganda é o mesmo adotado no primeiro turno. O governador não quer um confronto com Lula, que obteve 70,93% dos votos válidos no Estado, contra 22,86% de Alckmin. Ao mesmo tempo, é pressionado por aliados a apresentar o tucano como seu candidato a presidente.
No primeiro turno, Mendonça chegou a exibir imagens suas ao lado de Lula, na tentativa de mostrar que eventuais diferenças políticas não influíam na condução do seu governo.
Hoje, ele dedicou a maior parte de seus dez minutos na TV à apresentação de propostas administrativas. Alckmin, mais uma vez, não foi citado. O pefelista manteve a estratégia de "colar" sua imagem à do ex-governador e senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Apesar de ter sido o candidato mais bem votado no primeiro turno, Mendonça recomeçou a campanha em teórica desvantagem. Seu adversário, o ex-ministro Eduardo Campos (PSB), conseguiu o apoio das principais forças políticas derrotadas --entre elas o PT e o PTB.
Para tentar equilibrar a disputa, a aliança governista contratou reforços, como o marqueteiro Paulo de Tarso, que atuou na campanha da reeleição do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).
Eduardo Campos, que incorporou os aliados à sua campanha, exibiu em sua propaganda fotos de Lula e de seus novos parceiros, como o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT) e o deputado federal mais votado de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB). Campos disse na TV que Lula era seu amigo e que o presidente só apoiava a sua candidatura no Estado.
O socialista criticou a decisão do governador de reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da energia às vésperas da eleição e afirmou que vai "baixar ainda mais" a conta de luz.
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