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09/10/2006 - 20h43

No Paraná, PT cria adesivo para rebater "preconceito" contra Lula

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MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba

Um adesivo com o desenho de uma mão aberta em "L", símbolo das campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado dos dizeres "Sou contra o preconceito. Sou Lula" foi distribuído por militantes petistas, neste final de semana, no centro de Curitiba.

Criado no escritório do deputado federal reeleito Dr. Rosinha (PT-PR), o adesivo é uma resposta a outro, que sugere um "fora Lula", espalhado por vidros de carros em várias regiões do Paraná.

Apócrifo e nas cores vermelha e preta, o adesivo anti-Lula traz o desenho de uma mão aberta, com apenas quatro dedos, dentro de um círculo atravessado pela tarja símbolo de "proibido". Variações acrescidas dos dizeres "No Lula" e "Fora Lula" também circulam.

"Essa imagem agride não apenas Lula, mas todos os trabalhadores que foram mutilados no ambiente de trabalho", afirma o deputado Dr. Rosinha. "Mostra o preconceito da elite brasileira contra vítimas de um processo de exploração no trabalho, muitas vezes de responsabilidade da própria elite", diz.

O presidente perdeu o dedo mínimo da mão esquerda num acidente de trabalho, quando era torneiro mecânico em fábrica do ABC paulista.

Segundo o deputado, na maioria das vezes, a peça anti-Lula acompanha a propaganda do tucano Geraldo Alckmin nos vidros dos carros em que aparecem.

A coordenação da campanha de Lula no Estado pediu na Justiça Eleitoral a apreensão do adesivo e uma investigação para chegar aos autores, antes do primeiro turno. O juiz Roberto Bacellar negou liminar para apreensão e disse não ver conotação política na peça.

O jornalista Fernando César de Oliveira, assessor do PT que bolou a versão pró-Lula, diz que os 2.000 adesivos levados à feira de artesanato no domingo passado, no centro histórico de Curitiba, esgotaram-se em pouco tempo.

O escritório de Dr. Rosinha vai propor o adesivo para a coordenação da campanha de reeleição do presidente, caso a peça anti-Lula esteja espalhada pelo país.

O coordenador da logística da campanha de Alckmin no Paraná, José Carlos Campos Hidalgo, disse que o comitê tucano não sabe a origem do material e não estimula sua difusão. "É uma propaganda que não nos ajuda em nada."

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