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10/10/2006
-
20h08
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O debate eleitoral tomou conta da sessão do Senado Federal nesta terça-feira, com a troca de acusações entre membros do governo e da oposição. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), subiu à tribuna para reiterar as acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) pretende privatizar empresas estatais como o Banco do Brasil e a Petrobras.
Segundo a líder, não apenas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) 'privatizou 76% do patrimônio brasileiro', como o próprio Alckmin manteve o processo de venda de empresas públicas. 'Ninguém está levantando isso a partir do nada, mas com base no que foi Geraldo Alckmin no governo de São Paulo. Ele manteve o processo de privatizações', criticou.
Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), subiu pelo menos quatro vezes à tribuna para acusar membros da campanha de Lula de estarem promovendo terrorismo no país.
Segundo o senador, se houve privatizações no setor público elas ocorreram no governo Lula. 'Os agentes de São Paulo devem ter freqüentado cursos de terrorismo. Se houve alguém que privatizou, em algum momento, o Banco do Brasil, foi este governo Lula, quando possibilitou escândalos como o do Visanet e nomeou um diretor com caráter suficiente para participar da compra do dossiê', disse o senador ao referir-se ao ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, acusado de participação na compra do dossiê contra candidatos tucanos.
Sanguessugas
Ideli ainda acusou membros da CPI dos Sanguessugas, que apóiam a candidatura Alckmin, de terem selecionado partes do dossiê junto à Justiça de Cuiabá (MT) de forma a prejudicar a campanha de Lula. 'O deputado Gabeira (PV-RJ) selecionou os documentos que ia trazer', acusou.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha de Alckmin, respondeu duramente às críticas de Ideli. Heráclito disse que a senadora 'vestiu o manto da pureza e da inocência' mas esqueceu que, na CPI do Banestado, 'ninguém manipulou dados mais que a própria senadora'.
O pefelista disse que Ideli leu um texto 'elaborado pelo terceiro andar do Palácio do Planalto' na tentativa de defender o presidente Lula.
Aerolula
A exemplo de Alckmin, Heráclito acusou o governo federal de ter comprado o avião presidencial sem a realização de licitação transparente. 'Por que o avião foi pago adiantado? Por que ele não atende às características da licitação? Quem pagou essa compra? Esse tipo de engodo a nação brasileira não aceita', criticou.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Senadores entram na campanha presidencial e batem boca no plenário
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da Folha Online, em Brasília
O debate eleitoral tomou conta da sessão do Senado Federal nesta terça-feira, com a troca de acusações entre membros do governo e da oposição. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), subiu à tribuna para reiterar as acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) pretende privatizar empresas estatais como o Banco do Brasil e a Petrobras.
Segundo a líder, não apenas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) 'privatizou 76% do patrimônio brasileiro', como o próprio Alckmin manteve o processo de venda de empresas públicas. 'Ninguém está levantando isso a partir do nada, mas com base no que foi Geraldo Alckmin no governo de São Paulo. Ele manteve o processo de privatizações', criticou.
Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), subiu pelo menos quatro vezes à tribuna para acusar membros da campanha de Lula de estarem promovendo terrorismo no país.
Segundo o senador, se houve privatizações no setor público elas ocorreram no governo Lula. 'Os agentes de São Paulo devem ter freqüentado cursos de terrorismo. Se houve alguém que privatizou, em algum momento, o Banco do Brasil, foi este governo Lula, quando possibilitou escândalos como o do Visanet e nomeou um diretor com caráter suficiente para participar da compra do dossiê', disse o senador ao referir-se ao ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, acusado de participação na compra do dossiê contra candidatos tucanos.
Sanguessugas
Ideli ainda acusou membros da CPI dos Sanguessugas, que apóiam a candidatura Alckmin, de terem selecionado partes do dossiê junto à Justiça de Cuiabá (MT) de forma a prejudicar a campanha de Lula. 'O deputado Gabeira (PV-RJ) selecionou os documentos que ia trazer', acusou.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha de Alckmin, respondeu duramente às críticas de Ideli. Heráclito disse que a senadora 'vestiu o manto da pureza e da inocência' mas esqueceu que, na CPI do Banestado, 'ninguém manipulou dados mais que a própria senadora'.
O pefelista disse que Ideli leu um texto 'elaborado pelo terceiro andar do Palácio do Planalto' na tentativa de defender o presidente Lula.
Aerolula
A exemplo de Alckmin, Heráclito acusou o governo federal de ter comprado o avião presidencial sem a realização de licitação transparente. 'Por que o avião foi pago adiantado? Por que ele não atende às características da licitação? Quem pagou essa compra? Esse tipo de engodo a nação brasileira não aceita', criticou.
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