Publicidade
Publicidade
11/10/2006
-
18h14
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Lideranças do PSDB e PFL minimizaram nesta quarta-feira o resultado da pesquisa Datafolha, que aponta vantagem de 11 pontos percentuais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição, sobre o candidato Geraldo Alckmin (PSDB). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a campanha no segundo turno terá início com o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa nesta quinta-feira.
Virgílio disse que as pesquisas internas encomendadas pelo PSDB apontam Lula e Alckmin empatados tecnicamente no segundo turno. Ele defendeu que o candidato tucano mantenha o tom mais agressivo na campanha, a exemplo do que fez no debate realizado no último domingo na Band. "O Alckmin não deve ser linear. Para falar de corrupção, vai falar rindo? Tem que falar duro", defendeu.
O senador José Jorge (PFL-PE), vice na chapa de Alckmin, disse que a pesquisa não reflete a realidade. "A gente está acostumado com isso desde o primeiro turno. E as pesquisas do primeiro turno interferiram mais na tropa que as do segundo", disse.
A Folha Online apurou, no entanto, que o resultado da primeira pesquisa realizada após o debate entre Lula e Alckmin desanimou a coordenação da campanha do tucano, que esperava um impacto positivo das críticas que o ex-governador de São Paulo fez ao petista.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha de Alckmin, disse que os tucanos vão continuar o trabalho sem dar tanta importância às pesquisas. Na opinião do senador, os próprios petistas reconhecem que a diferença entre Lula e Alckmin é muito pequena no segundo turno. "Você não vê tranqüilidade por parte do PT. Você acha que eles iriam estar acusando o Alckmin de privatização? Isso é desespero", disse o senador.
A avaliação entre os principais coordenadores da campanha do ex-governador de São Paulo é que o tucano deve insistir em melhorar o seu desempenho em Minas Gerais e no Nordeste, localidades onde Lula obteve mais votos. Um dos membros da campanha de Alckmin disse à Folha Online que o vencedor em Minas Gerais tem grandes chances de ganhar também as eleições. A intenção dos tucanos é tentar reduzir para até sete pontos percentuais a diferença entre Lula e Alckmin no Nordeste.
Leia mais
PF ouve sexta-feira Berzoini e Abel Pereira sobre caso dossiê
Alckmin acusa Lula de uso da máquina ao receber evangélicos em Brasília
PF tem indícios de que Berzoini sabia do dossiê, diz membro da CPI
Folha vai sabatinar Lula no dia 18 e Alckmin no dia 19; envie sua pergunta
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lideranças do PSDB e PFL minimizam resultado de pesquisa
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Lideranças do PSDB e PFL minimizaram nesta quarta-feira o resultado da pesquisa Datafolha, que aponta vantagem de 11 pontos percentuais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição, sobre o candidato Geraldo Alckmin (PSDB). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a campanha no segundo turno terá início com o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa nesta quinta-feira.
Virgílio disse que as pesquisas internas encomendadas pelo PSDB apontam Lula e Alckmin empatados tecnicamente no segundo turno. Ele defendeu que o candidato tucano mantenha o tom mais agressivo na campanha, a exemplo do que fez no debate realizado no último domingo na Band. "O Alckmin não deve ser linear. Para falar de corrupção, vai falar rindo? Tem que falar duro", defendeu.
O senador José Jorge (PFL-PE), vice na chapa de Alckmin, disse que a pesquisa não reflete a realidade. "A gente está acostumado com isso desde o primeiro turno. E as pesquisas do primeiro turno interferiram mais na tropa que as do segundo", disse.
A Folha Online apurou, no entanto, que o resultado da primeira pesquisa realizada após o debate entre Lula e Alckmin desanimou a coordenação da campanha do tucano, que esperava um impacto positivo das críticas que o ex-governador de São Paulo fez ao petista.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha de Alckmin, disse que os tucanos vão continuar o trabalho sem dar tanta importância às pesquisas. Na opinião do senador, os próprios petistas reconhecem que a diferença entre Lula e Alckmin é muito pequena no segundo turno. "Você não vê tranqüilidade por parte do PT. Você acha que eles iriam estar acusando o Alckmin de privatização? Isso é desespero", disse o senador.
A avaliação entre os principais coordenadores da campanha do ex-governador de São Paulo é que o tucano deve insistir em melhorar o seu desempenho em Minas Gerais e no Nordeste, localidades onde Lula obteve mais votos. Um dos membros da campanha de Alckmin disse à Folha Online que o vencedor em Minas Gerais tem grandes chances de ganhar também as eleições. A intenção dos tucanos é tentar reduzir para até sete pontos percentuais a diferença entre Lula e Alckmin no Nordeste.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice