Publicidade
Publicidade
12/10/2006
-
13h47
JAMES CIMINO
da Folha Online
O primeiro programa do horário eleitoral gratuito na TV serviu para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) usassem trechos do debate ocorrido domingo na Band e comparassem suas performances.
Primeiro foi o petista, que apostou na estratégia de mostrar "um Alckmin sem propostas", enquanto o tucano, logo depois, revidou afirmando ter sido "o grande vencedor" do debate, a despeito da opinião de eleitores e cientistas políticos que apontaram um empate entre ambos.
Lula voltou à estratégia do "Lulinha paz e amor" e disse que esta campanha "não é contra ninguém, mas a favor do Brasil". Alckmin, por sua vez, avaliou que foi o "voto por um Brasil decente" que o levou a segundo turno e destacou que, durante o debate "falou duro com Lula" quando foi preciso.
O tucano exibiu imagens dele perguntando ao candidato do PT sobre o dinheiro do dossiê, sobre a afirmação do presidente sobre a "saúde pública quase perfeita" e repetiu sua proposta de venda do avião presidencial para construir cinco hospitais. Também falou de estar no segundo turno com fé e esperança redobrados.
O programa de Lula, por sua vez, apostou na repetição das falas de seu candidato no debate falando sobre ética, dossiê, estabilidade econômica, privatizações e política externa.
Outro destaque foram os jingles. O PT foi de forró, que dizia, entre outras coisas, "não troque o certo pelo duvidoso", "deixa o homem trabalhar" e "a gente não tem porque mudar". O PSDB, em ritmo popular, espalhava a idéia de que quem votou em Alckmin no primeiro turno foi porque viu que ele "é gente boa" e "sabe cuidar de gente".
Alckmin, mais uma vez, afirmou que irá "continuar o Bolsa Família, ampliar o Bolsa Família, melhorar o Bolsa Família". Além disso, o tucano afirmou ser "inimigo dos impostos altos" e que "o Brasil dos escândalos, do imposto alto e do governo de um partido só é coisa do passado".
Leia mais
Segundo eleitores, debate na televisão terminou empatado
Cientistas políticos dizem que candidatos empataram no debate
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Presidenciáveis usam primeiro programa na TV para "requentar" debate
Publicidade
da Folha Online
O primeiro programa do horário eleitoral gratuito na TV serviu para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) usassem trechos do debate ocorrido domingo na Band e comparassem suas performances.
Primeiro foi o petista, que apostou na estratégia de mostrar "um Alckmin sem propostas", enquanto o tucano, logo depois, revidou afirmando ter sido "o grande vencedor" do debate, a despeito da opinião de eleitores e cientistas políticos que apontaram um empate entre ambos.
Lula voltou à estratégia do "Lulinha paz e amor" e disse que esta campanha "não é contra ninguém, mas a favor do Brasil". Alckmin, por sua vez, avaliou que foi o "voto por um Brasil decente" que o levou a segundo turno e destacou que, durante o debate "falou duro com Lula" quando foi preciso.
O tucano exibiu imagens dele perguntando ao candidato do PT sobre o dinheiro do dossiê, sobre a afirmação do presidente sobre a "saúde pública quase perfeita" e repetiu sua proposta de venda do avião presidencial para construir cinco hospitais. Também falou de estar no segundo turno com fé e esperança redobrados.
O programa de Lula, por sua vez, apostou na repetição das falas de seu candidato no debate falando sobre ética, dossiê, estabilidade econômica, privatizações e política externa.
Outro destaque foram os jingles. O PT foi de forró, que dizia, entre outras coisas, "não troque o certo pelo duvidoso", "deixa o homem trabalhar" e "a gente não tem porque mudar". O PSDB, em ritmo popular, espalhava a idéia de que quem votou em Alckmin no primeiro turno foi porque viu que ele "é gente boa" e "sabe cuidar de gente".
Alckmin, mais uma vez, afirmou que irá "continuar o Bolsa Família, ampliar o Bolsa Família, melhorar o Bolsa Família". Além disso, o tucano afirmou ser "inimigo dos impostos altos" e que "o Brasil dos escândalos, do imposto alto e do governo de um partido só é coisa do passado".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice