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13/10/2006 - 18h02

Tarso nega terrorismo eleitoral, mas diz que Alckmin vai privatizar estatais

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, negou nesta sexta-feira que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição tenha adotado o "terrorismo eleitoral" como tom para evitar o crescimento do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto.

Segundo o ministro, quando aliados de Lula propagam que Alckmin vai privatizar empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil, estão apenas tentando trazer o "debate programático" para a campanha eleitoral.

"Terrorismo significa dizer o que se quer do futuro? Os tucanos fizeram um processo de privatização do país continuado por Alckmin no governo de São Paulo. É justo ou não que se esclareça quem tem postura privatizante para o futuro?", questionou o ministro.

Segundo Tarso, os tucanos fizeram um processo de "privatização galopante" ao longo dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. "Não acho que se trate de provocação do medo. Trata-se de formulações que fazem a diferença programática", disse.

O ministro também negou que o discurso adotado por aliados de Lula seja similar ao dos tucanos em 2002, quando Lula disputou a Presidência com José Serra (PSDB).

"É muito diferente aquela situação dessa. Eles diziam que, se o Lula ganhasse, a macroeconomia ia ficar desequilibrada e foram desmentidos pela vida, pela gestão competente que o presidente fez. Existe risco ou não dos programas sociais do governo serem subvertidos por um governo tucano-pefelista?", questionou.

Aliados do presidente Lula afirmaram à Folha Online que o discurso do "terrorismo" é uma estratégia dos aliados do presidente para desviar da campanha a discussão sobre a compra do dossiê antitucano.

Como Alckmin elevou o tom no debate realizado pela TV Bandeirantes, aliados de Lula acreditam que a tática de rebater as críticas com acusações a Alckmin têm ajudado na campanha à reeleição --inclusive na vantagem de 14 pontos percentuais sobre o tucano segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, tendo como base os votos válidos.

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