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13/10/2006
-
19h52
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em João Pessoa
O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) disse hoje em João Pessoa (PB) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, patrocina uma "campanha do medo" contra sua candidatura por levantar suspeitas de que, se eleito, o tucano privatizará estatais e acabará com projetos sociais, como o Bolsa Família.
"É um absurdo esse jogo sujo", afirmou Alckmin. "Fico triste de ver o próprio candidato Lula dizer essas coisas sem a menor veracidade", declarou. "Como eles não têm muito o que mostrar, ficam nessa campanha de criar medo. Campanha do medo. Olha, vão tirar isso, vão tirar aquilo, coisas que não têm o menor sentido, inclusive tornando programas sociais moeda de troca", disse.
O discurso de Alckmin lembra a campanha de 2002, quando o então candidato Lula acusou os tucanos, então no poder, de amedrontar os eleitores com suspeitas sobre um eventual desgoverno no caso de vitória do petista. O fracasso da estratégia levou o atual presidente a criar um bordão de campanha: "A esperança venceu o medo."
Para o ex-governador de São Paulo, o uso desse recurso, hoje, mostra que seus adversários "estão com uma enorme dificuldade para criar uma mensagem nova, de esperança". A campanha tucana, afirmou Alckmin, "vai falar de princípios, de valores".
Alckmin também falou sobre a política de privatizações do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), alvo de críticas da campanha petista. "Se estivesse errado, eles [o PT] tiveram quatro anos para reestatizar. E não reestatizaram."
O candidato voltou a criticar os ataques do PT e da campanha de Lula a seus familiares, feitos em boletim divulgado pela internet. Disse que não responderá às declarações no mesmo tom, mas afirmou que não aceitará o pedido de desculpas dos adversários. Os ataques do PT envolveram Sofia, filha de Alckmin, e a mulher dele, Lu.
"Fazem as baixarias e depois vêm querendo dar uma de bom-mocismo, pedindo para retirar do site, querendo faturar dos dois lados", afirmou. "Eu não sinto sinceridade nisso [nas desculpas], porque todo dia tem uma mentira diferente. Aí, quando acham que passaram um pouco do ponto, inventam essa história", declarou.
Alckmin disse que utilizará sua propaganda para rebater as acusações e "mostrar à população o desespero deles". Na avaliação do candidato, "se Lula estivesse tão bem assim, não haveria razão para fazer isso", afirmou, referindo-se aos ataques.
Em João Pessoa, o tucano participou de uma carreata. Percorreu em carro aberto os 15 quilômetros que separam o aeroporto do centro da cidade.
Depois, sempre ao lado do governador da Paraíba e candidato à reeleição, Cássio Cunha Lima (PSDB), fez uma caminhada no centro comercial. Em meio a um grande tumulto, ele cumprimentou eleitores em lojas e tomou café em um bar.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Alckmin diz que Lula patrocina "campanha do medo"
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da Agência Folha, em João Pessoa
O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) disse hoje em João Pessoa (PB) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, patrocina uma "campanha do medo" contra sua candidatura por levantar suspeitas de que, se eleito, o tucano privatizará estatais e acabará com projetos sociais, como o Bolsa Família.
"É um absurdo esse jogo sujo", afirmou Alckmin. "Fico triste de ver o próprio candidato Lula dizer essas coisas sem a menor veracidade", declarou. "Como eles não têm muito o que mostrar, ficam nessa campanha de criar medo. Campanha do medo. Olha, vão tirar isso, vão tirar aquilo, coisas que não têm o menor sentido, inclusive tornando programas sociais moeda de troca", disse.
O discurso de Alckmin lembra a campanha de 2002, quando o então candidato Lula acusou os tucanos, então no poder, de amedrontar os eleitores com suspeitas sobre um eventual desgoverno no caso de vitória do petista. O fracasso da estratégia levou o atual presidente a criar um bordão de campanha: "A esperança venceu o medo."
Para o ex-governador de São Paulo, o uso desse recurso, hoje, mostra que seus adversários "estão com uma enorme dificuldade para criar uma mensagem nova, de esperança". A campanha tucana, afirmou Alckmin, "vai falar de princípios, de valores".
Alckmin também falou sobre a política de privatizações do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), alvo de críticas da campanha petista. "Se estivesse errado, eles [o PT] tiveram quatro anos para reestatizar. E não reestatizaram."
O candidato voltou a criticar os ataques do PT e da campanha de Lula a seus familiares, feitos em boletim divulgado pela internet. Disse que não responderá às declarações no mesmo tom, mas afirmou que não aceitará o pedido de desculpas dos adversários. Os ataques do PT envolveram Sofia, filha de Alckmin, e a mulher dele, Lu.
"Fazem as baixarias e depois vêm querendo dar uma de bom-mocismo, pedindo para retirar do site, querendo faturar dos dois lados", afirmou. "Eu não sinto sinceridade nisso [nas desculpas], porque todo dia tem uma mentira diferente. Aí, quando acham que passaram um pouco do ponto, inventam essa história", declarou.
Alckmin disse que utilizará sua propaganda para rebater as acusações e "mostrar à população o desespero deles". Na avaliação do candidato, "se Lula estivesse tão bem assim, não haveria razão para fazer isso", afirmou, referindo-se aos ataques.
Em João Pessoa, o tucano participou de uma carreata. Percorreu em carro aberto os 15 quilômetros que separam o aeroporto do centro da cidade.
Depois, sempre ao lado do governador da Paraíba e candidato à reeleição, Cássio Cunha Lima (PSDB), fez uma caminhada no centro comercial. Em meio a um grande tumulto, ele cumprimentou eleitores em lojas e tomou café em um bar.
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