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14/10/2006 - 13h58

PMDB do Paraná declara apoio a Lula na segunda

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MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba

O PMDB do Paraná declara na segunda-feira adesão à candidatura de reeleição do presidente Luiz Inácio da Silva. Num gesto de retribuição, o PT paranaense confirmou apoio à reeleição do governador licenciado, Roberto Requião. O peemedebista, porém, não deverá participar do ato que aproxima as duas campanhas.

"Não dá mais para esperar [por Requião]. Temos campanha por fazer e vamos formalizar a troca de apoios no campo institucional. Deixemos para depois as posições pessoais do Lula e do Requião", disse ontem o presidente do PT estadual, o deputado federal eleito André Vargas.

Apesar de as pesquisas de opinião indicarem que o eleitor de Requião é, em maioria, também eleitor de Lula no Estado, o governador licenciado vem adiando uma declaração pró-reeleição do presidente.

Seu adversário no segundo turno pelo governo do Paraná, o senador Osmar Dias (PDT), aderiu à candidatura do tucano Geraldo Alckmin e teve reciprocidade do candidato e da maior parte do PSDB do Paraná.

O petista diz que o anúncio da troca de apoios entre Requião e Lula "é questão de tempo" e assunto a ser ajustado com a coordenação nacional da campanha do partido. "É claro que o quanto mais cedo isso acontecer, melhor. O Alckmin está aí [no Paraná] ao lado do Osmar, neste sábado, e nós também precisamos correr atrás de votos."

Amanhã Alckmin faz campanha em Maringá (noroeste do Estado), ao lado do candidato do PDT ao governo.

Apesar da demora de Requião em se decidir, petistas do Estado comemoravam ontem a ida do governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), para a campanha de Lula. "O apoio do maior plantador de soja do país para o presidente tem muita influência no Paraná [Estado de perfil agrícola], porque neutraliza o discurso ideológico do agronegócio contra o PT", diz Vargas.

O presidente do PMDB no Estado, Dobrandino da Silva, um dos dirigentes do partido que puxaram a candidatura de Requião para o lado de Alckmin, disse que "a maioria do partido deixou de fazer campanha para Alckmin ainda no primeiro turno, quando a coligação do PMDB com os tucanos não deu certo".

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