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14/10/2006 - 17h14

PSDB quer direito de resposta por Lula mostrar aumento "inverídico" do mínimo

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da Folha Online

A coligação que tem como candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) entrou com representação neste sábado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para contestar dados referentes ao reajuste do salário mínimo apresentados na propaganda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta a reeleição.

De acordo com os tucanos, o programa veiculado na tarde de ontem nas emissoras de TV trouxe uma informação "inverídica" sobre o aumento real do salário mínimo nos quatro anos do governo Lula e dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Na propaganda, o locutor apresentou gráficos em que mostra que nos oito anos de FHC o aumento real do salário mínimo foi de 20,6%, enquanto que, no governo de Lula, o reajuste foi de 25,7%.

Segundo os tucanos, a afirmação trata-se de uma "mentira gritante", pois dados do Ministério do Trabalho e Emprego divergem dos índices apresentados por Lula.

O PSDB afirma que a variação real do salário mínimo --ao ser descontada a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)-- foi de 43,8% durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Ainda de acordo com a representação, ao serem consultados os mesmos dados disponíveis, o salário mínimo variou 25,2% desde que Lula assumiu a Presidência. No pedido, os tucanos anexaram mais cálculos, feitos a partir de outros índices para medir a inflação, os quais também apresentaram distorções.

Por considerarem "mentirosos" os números apresentados na propaganda de Lula, a coligação de Alckmin pede direito de resposta porque alega que as informações têm por objetivo "confundir o eleitor" e prejudicar a campanha de Alckmin, que está no mesmo partido que FHC.

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