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17/10/2006
-
13h55
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a afirmar nesta terça-feira que não vai fazer privatizações caso seja eleito.
O tucano aproveitou o tema para alfinetar o governo de seu adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT. "A única empresa que eu vou acabar é a 'Mentirobras'", disse Alckmin, após sabatina no jornal "O Globo".
Ele criticou os petistas e afirmou que os ministros de Lula "espalham mentiras" sobre sua intenção de privatizar empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil. "Meu programa tem 216 páginas e não tem uma linha sobre isso. Eles querem desviar a atenção", afirmou.
Pela manhã, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista à rádio CBN, que não seria contra tais privatizações. Questionado a esse respeito, Alckmin respondeu que, na gestão FHC, foram privatizadas apenas empresas que necessitavam.
"Ele [FHC] privatizou o que precisava ser privatizado. Tanto que o atual governo não reestatizou nada", disse.
Apoio
Alckmin também comentou a decisão do PDT de permanecer neutro no segundo turno. Na opinião do tucano, a maior parte dos diretórios regionais do partido deve apoiá-lo.
Apesar da decisão de ficar neutro, o PDT liberou diretórios regionais a apoiarem quem quiserem --só não podem declarar apoio o presidente do partido, Carlos Lupi, o candidato derrotado à Presidência, Cristovam Buarque, e o secretário-geral, Manoel Dias.
"Gostaria muito do Cristovam ao meu lado, mas não quero lhe causar constrangimento. Tenho respeito por ele", disse Alckmin, que mantém o otimismo, apesar das recentes pesquisas --Datafolha e Ibope--, que mostram vitória de Lula.
Segundo o tucano, pesquisas internas do PSDB apontam para uma diferença menor entre ele e o petista.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Alckmin nega privatizações e diz que só acabará com a "Mentirobras"
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da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a afirmar nesta terça-feira que não vai fazer privatizações caso seja eleito.
O tucano aproveitou o tema para alfinetar o governo de seu adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT. "A única empresa que eu vou acabar é a 'Mentirobras'", disse Alckmin, após sabatina no jornal "O Globo".
Ele criticou os petistas e afirmou que os ministros de Lula "espalham mentiras" sobre sua intenção de privatizar empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil. "Meu programa tem 216 páginas e não tem uma linha sobre isso. Eles querem desviar a atenção", afirmou.
Pela manhã, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista à rádio CBN, que não seria contra tais privatizações. Questionado a esse respeito, Alckmin respondeu que, na gestão FHC, foram privatizadas apenas empresas que necessitavam.
"Ele [FHC] privatizou o que precisava ser privatizado. Tanto que o atual governo não reestatizou nada", disse.
Apoio
Alckmin também comentou a decisão do PDT de permanecer neutro no segundo turno. Na opinião do tucano, a maior parte dos diretórios regionais do partido deve apoiá-lo.
Apesar da decisão de ficar neutro, o PDT liberou diretórios regionais a apoiarem quem quiserem --só não podem declarar apoio o presidente do partido, Carlos Lupi, o candidato derrotado à Presidência, Cristovam Buarque, e o secretário-geral, Manoel Dias.
"Gostaria muito do Cristovam ao meu lado, mas não quero lhe causar constrangimento. Tenho respeito por ele", disse Alckmin, que mantém o otimismo, apesar das recentes pesquisas --Datafolha e Ibope--, que mostram vitória de Lula.
Segundo o tucano, pesquisas internas do PSDB apontam para uma diferença menor entre ele e o petista.
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