Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/10/2006 - 10h03

Publicitária petista leva mordida durante briga e perde parte de um dedo

Publicidade

CRISTINA TARDÁGUILA
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro

Circular pelo Leblon, bairro de classe alta da zona sul do Rio, com uma camiseta de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva custou à publicitária Danielle Corrêa Tristão, 38, parte do dedo anelar esquerdo.

Na madrugada da última segunda, ao chegar a um dos bares mais tradicionais da região, o Jobi, a publicitária foi hostilizada e teve a ponta do dedo anelar esquerdo arrancada ao ser mordida pela jornalista Ana Cristina Luzardo de Castro, 39.

A publicitária vestia uma camisa com a inscrição "Lula, sim". O Leblon é um dos bairros em que mais são vendidas camisetas com os dizeres "Lula, não. Abaixo a corrupção".

A venda das camisetas anti-Lula está concentrada em bares do bairro. "Uso para ver se a galera se toca e não vota no Lula", justificou o mecânico Edgar Freire Machado Guimarães, 25.

"Quando eu, meu marido e dois amigos chegamos ao bar, fomos vaiados e hostilizados por causa da camiseta "Lula, sim" que vestíamos. O garçom até nos pediu que não nos sentássemos, mas resolvemos ficar em uma mesa do lado de fora. Durante todo o tempo, fomos alvos de bolinhas de papel vindas de diversas partes e de aviõezinhos feitos com santinhos do candidato Geraldo Alckmin. Teve até um senhor que me ameaçou com um prato", afirmou Danielle.

"Depois de pagar a conta, fui ao banheiro, dentro do bar, e, ao sair, duas mulheres se deram o direito de tirar meu chapéu. Temendo confusão, meu marido me puxou para fora, mas as duas vieram correndo atrás de mim. Uma delas me agarrou pelos cabelos e acabou mordendo meu dedo. Quando percebi, a mão já estava sangrando, e parte do dedo estava no chão", disse a publicitária.

A autora da mordida, que não foi encontrada pela Folha para comentar o caso, só foi identificada por Danielle por ter prestado queixa à polícia antes dela.

Segundo o delegado da 14ª DP, João Ismar, Ana Cristina Luzardo de Castro chegou à delegacia pouco antes das 3h, acompanhada de um amiga, e disse que ambas tinham sido vitimas de unhadas desferidas por uma mulher que havia iniciado discussões políticas em um bar. Danielle não poderá fazer o reimplante da falange.

Leia mais
  • Líderes da Força Sindical declaram apoio a Alckmin
  • Tesoureiro do PT reuniu-se com Freud
  • Dinheiro deve ter saído do PT, diz relatório

    Especial
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página