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19/10/2006
-
13h01
EPAMINONDAS NETO
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse ver "oportunismo" nos elogios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --candidato do PT à reeleição-- ao governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB). "Isso aí é mais velho que a carochinha. Se o candidato à Presidência fosse o Serra, e eu não fosse candidato a nada, ele estaria se derramando de amor por mim. Isso é o oportunismo", disse Alckmin durante sabatina da Folha
Em sabatina realizada ontem, Lula afirmou que tem "uma relação com o Serra infinitamente melhor do que com o Alckmin". "Eu tenho uma relação com o Aécio que eu considero extraordinária, como amigo, como político, sabendo que estamos em partidos diferentes. É como se ele tivesse ido a um baile num lugar e eu a um baile em outro. Agora, nós gostamos de dançar e temos muitas afinidades."
Ele participa da sabatina da Folha com os presidenciáveis, no Teatro Folha. Alckmin está sendo sabatinado por Clóvis Rossi e Mônica Bergamo, colunistas da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
Alckmin disse que o senador Eduardo Azeredo PSDB-MG) deveria ter saído do PSDB após o escândalo do "mensalão", quando foi acusado de envolvimento com o empresário Marcos Valério. "Ele próprio [Azeredo] deveria ter saído [do partido]", disse Alckmin após muita relutância e tentativas de se desviar a questão.
Ainda na questão ética, Alckmin negou que suas alianças --com o PFL, por exemplo-- e declarações de apoio --como a do casal Garotinho-- enfraqueceram seu discurso contra o governo e o PT.
"Aliança não pressupõe roubo. O Lula se aliou ao que há de pior na política brasileira, sob todos os aspectos."
Alckmin não quis responder se ele e seu partido pretendem manter o processo de impugnação da candidatura do presidente Lula por conta do episódio do dossiê antitucano. "Nós vamos trabalhar para ganhar a eleição. Tem que apurar, vamos buscar a verdade", esquivou-se.
Coordenadores de campanha
Na segunda-feira, a Folha promoverá, às 11h, um debate entre o coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, e o coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).
A mediação do evento será de Vinicius Mota, editor de Opinião, e Vinicius Torres Freire, colunista do jornal.
O encontro será realizado no auditório da Folha (al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elísios, São Paulo) e é aberto ao público. Os interessados em assistir ao debate podem se inscrever até amanhã, das 14h às 19h, pelo telefone 0/xx/11/3224-3698 ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome, telefone e número da carteira de identidade. O evento será transmitido ao vivo pela TV UOL.
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Alckmin vê oportunismo em elogio de Lula a Serra
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FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse ver "oportunismo" nos elogios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --candidato do PT à reeleição-- ao governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB). "Isso aí é mais velho que a carochinha. Se o candidato à Presidência fosse o Serra, e eu não fosse candidato a nada, ele estaria se derramando de amor por mim. Isso é o oportunismo", disse Alckmin durante sabatina da Folha
Em sabatina realizada ontem, Lula afirmou que tem "uma relação com o Serra infinitamente melhor do que com o Alckmin". "Eu tenho uma relação com o Aécio que eu considero extraordinária, como amigo, como político, sabendo que estamos em partidos diferentes. É como se ele tivesse ido a um baile num lugar e eu a um baile em outro. Agora, nós gostamos de dançar e temos muitas afinidades."
Ele participa da sabatina da Folha com os presidenciáveis, no Teatro Folha. Alckmin está sendo sabatinado por Clóvis Rossi e Mônica Bergamo, colunistas da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
Alckmin disse que o senador Eduardo Azeredo PSDB-MG) deveria ter saído do PSDB após o escândalo do "mensalão", quando foi acusado de envolvimento com o empresário Marcos Valério. "Ele próprio [Azeredo] deveria ter saído [do partido]", disse Alckmin após muita relutância e tentativas de se desviar a questão.
Ainda na questão ética, Alckmin negou que suas alianças --com o PFL, por exemplo-- e declarações de apoio --como a do casal Garotinho-- enfraqueceram seu discurso contra o governo e o PT.
"Aliança não pressupõe roubo. O Lula se aliou ao que há de pior na política brasileira, sob todos os aspectos."
Alckmin não quis responder se ele e seu partido pretendem manter o processo de impugnação da candidatura do presidente Lula por conta do episódio do dossiê antitucano. "Nós vamos trabalhar para ganhar a eleição. Tem que apurar, vamos buscar a verdade", esquivou-se.
Coordenadores de campanha
Na segunda-feira, a Folha promoverá, às 11h, um debate entre o coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, e o coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).
A mediação do evento será de Vinicius Mota, editor de Opinião, e Vinicius Torres Freire, colunista do jornal.
O encontro será realizado no auditório da Folha (al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elísios, São Paulo) e é aberto ao público. Os interessados em assistir ao debate podem se inscrever até amanhã, das 14h às 19h, pelo telefone 0/xx/11/3224-3698 ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome, telefone e número da carteira de identidade. O evento será transmitido ao vivo pela TV UOL.
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