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19/10/2006
-
19h16
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal investiga dois telefonemas que foram trocados por um dos envolvidos com a compra do dossiê antitucano com um pessoa "conhecida e importante". A ligação foi feita perto da prisão do ex-agente da PF Gedimar Passos e do petista Valdebran Padilha. Os dois foram presos num hotel de São Paulo, no dia 15 de setembro com R$ 1,7 milhão --dinheiro que seria supostamente usado na compra dossiê.
O superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz de Azevedo, não divulgou os nomes das duas pessoas que trocaram os telefonemas. Revelou, porém, que a ligação de ida e volta chamou a atenção porque foge do padrão identificado.
O interlocutor sempre conversava com as mesmas pessoas e recebeu apenas uma ligação deste novo personagem --classificado apenas como alguém "conhecido e importante" pela PF.
Relatório
A PF informou que o relatório parcial das investigações sobre o dossiêgate --que seria entregue hoje-- só será enviado amanhã à Justiça federal de Mato Grosso. O delegado Diógenes Curado, responsável pela investigação, não informou o motivo do adiamento.
A expectativa é que Gedimar Passos seja indiciado por supressão de documentos. Ele teria sumido com a pasta do dossiê. Um relato do que foi investigado até agora e um pedido de novas diligências também constarão do relatório.
Balanço
Até agora, a PF já quebrou mais de 800 sigilos telefônicos móveis e fixos. Também foram quebrados dez sigilos bancários. Um único deles, o do Bradesco resultou em 200 mil movimentações financeiras para serem analisadas. Foram tomados 12 depoimentos de 11 pessoas. Dois dos envolvidos foram ouvidos duas vezes: Gedimar e Valdebran.
Especial
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PF identifica ligação suspeita nas investigações do dossiê
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal investiga dois telefonemas que foram trocados por um dos envolvidos com a compra do dossiê antitucano com um pessoa "conhecida e importante". A ligação foi feita perto da prisão do ex-agente da PF Gedimar Passos e do petista Valdebran Padilha. Os dois foram presos num hotel de São Paulo, no dia 15 de setembro com R$ 1,7 milhão --dinheiro que seria supostamente usado na compra dossiê.
O superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz de Azevedo, não divulgou os nomes das duas pessoas que trocaram os telefonemas. Revelou, porém, que a ligação de ida e volta chamou a atenção porque foge do padrão identificado.
O interlocutor sempre conversava com as mesmas pessoas e recebeu apenas uma ligação deste novo personagem --classificado apenas como alguém "conhecido e importante" pela PF.
Relatório
A PF informou que o relatório parcial das investigações sobre o dossiêgate --que seria entregue hoje-- só será enviado amanhã à Justiça federal de Mato Grosso. O delegado Diógenes Curado, responsável pela investigação, não informou o motivo do adiamento.
A expectativa é que Gedimar Passos seja indiciado por supressão de documentos. Ele teria sumido com a pasta do dossiê. Um relato do que foi investigado até agora e um pedido de novas diligências também constarão do relatório.
Balanço
Até agora, a PF já quebrou mais de 800 sigilos telefônicos móveis e fixos. Também foram quebrados dez sigilos bancários. Um único deles, o do Bradesco resultou em 200 mil movimentações financeiras para serem analisadas. Foram tomados 12 depoimentos de 11 pessoas. Dois dos envolvidos foram ouvidos duas vezes: Gedimar e Valdebran.
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