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20/10/2006
-
16h59
FELIPE NEVES
da Folha Online
A coordenadora da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, Marta Suplicy, afirmou nesta sexta-feira que a estratégia do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, no debate do SBT lembrou o deputado federal eleito Paulo Maluf (PP).
Para Marta, o tucano não respondeu às perguntas que foram feitas a ele. "Nós vimos uma atitude parecida com a do Maluf, que é não responder à pergunta e fazer uma resposta totalmente diferente do que foi perguntado", disse, durante caminhada pela região da Brasilândia, zona norte da capital paulista.
Apesar do tom menos agressivo de Alckmin no debate, a petista acredita que os marqueteiros continuam dando as diretrizes para o tucano. Ao seguir essas orientações, opina, ele perde votos porque sua atitude parece artificial --ao contrário de Lula que "é real".
"Os marqueteiros estão trabalhando bem, mas vai ficando evidente que é uma coisa treinada e isso não agrada", disse.
Na opinião da ex-prefeita de São Paulo, o debate do SBT "foi mais interessante para o espectador" do que o realizado pela Band porque pôde expor ao eleitor as diferenças de "personalidade, perfil e projeto" entre os dois candidatos.
"E isso é muito bom para o Lula porque o povo brasileiro, na medida em que está podendo, no segundo turno, conhecer melhor Geraldo Alckmin, está escolhendo Lula", afirmou.
Companhia
Ao lado de Marta, também estavam o senador Aloizio Mercadante --candidato derrotado ao governo de São Paulo-- e o prefeito do Recife, João Paulo Lima e Silva, que também é coordenador da campanha de Lula em Pernambuco.
Para Mercadante, o debate deixou claro que "a oposição não construiu um projeto para o país" e que "[eles] centraram toda campanha só na crítica e no ataque".
"Agora, é difícil sustentar essa posição [de só atacar] para quem governou o país oito anos e não fez", disse o senador, em referência aos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
Por sua vez, João Paulo disse que veio para São Paulo para tentar convencer os nordestinos que moram no Estado a votarem em Lula. "Se puder ajudar em alguma coisa, estou aqui hoje e amanhã, tentando elevar o percentual do Lula aqui", afirmou.
Neste sábado, o PT promove um ato de campanha com nordestinos na zona leste de São Paulo. Além de Marta e João Paulo, estarão presentes os governadores eleitos Jaques Wagner (BA), Marcelo Deda (SE) e Wellington Dias (PI), a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o deputado federal eleito Frank Aguiar.
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Marta Suplicy compara atitude de Alckmin em debate à de Paulo Maluf
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da Folha Online
A coordenadora da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, Marta Suplicy, afirmou nesta sexta-feira que a estratégia do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, no debate do SBT lembrou o deputado federal eleito Paulo Maluf (PP).
Para Marta, o tucano não respondeu às perguntas que foram feitas a ele. "Nós vimos uma atitude parecida com a do Maluf, que é não responder à pergunta e fazer uma resposta totalmente diferente do que foi perguntado", disse, durante caminhada pela região da Brasilândia, zona norte da capital paulista.
Apesar do tom menos agressivo de Alckmin no debate, a petista acredita que os marqueteiros continuam dando as diretrizes para o tucano. Ao seguir essas orientações, opina, ele perde votos porque sua atitude parece artificial --ao contrário de Lula que "é real".
"Os marqueteiros estão trabalhando bem, mas vai ficando evidente que é uma coisa treinada e isso não agrada", disse.
Na opinião da ex-prefeita de São Paulo, o debate do SBT "foi mais interessante para o espectador" do que o realizado pela Band porque pôde expor ao eleitor as diferenças de "personalidade, perfil e projeto" entre os dois candidatos.
"E isso é muito bom para o Lula porque o povo brasileiro, na medida em que está podendo, no segundo turno, conhecer melhor Geraldo Alckmin, está escolhendo Lula", afirmou.
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Ao lado de Marta, também estavam o senador Aloizio Mercadante --candidato derrotado ao governo de São Paulo-- e o prefeito do Recife, João Paulo Lima e Silva, que também é coordenador da campanha de Lula em Pernambuco.
Para Mercadante, o debate deixou claro que "a oposição não construiu um projeto para o país" e que "[eles] centraram toda campanha só na crítica e no ataque".
"Agora, é difícil sustentar essa posição [de só atacar] para quem governou o país oito anos e não fez", disse o senador, em referência aos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
Por sua vez, João Paulo disse que veio para São Paulo para tentar convencer os nordestinos que moram no Estado a votarem em Lula. "Se puder ajudar em alguma coisa, estou aqui hoje e amanhã, tentando elevar o percentual do Lula aqui", afirmou.
Neste sábado, o PT promove um ato de campanha com nordestinos na zona leste de São Paulo. Além de Marta e João Paulo, estarão presentes os governadores eleitos Jaques Wagner (BA), Marcelo Deda (SE) e Wellington Dias (PI), a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o deputado federal eleito Frank Aguiar.
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