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20/10/2006
-
17h27
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ex-coordenador de risco e mídia da campanha do presidente Luiz Inácio Lula Silva, Jorge Lorenzetti, protocola nesta sexta-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de interpelação judicial contra o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). O deputado afirmou nesta quinta-feira que parte dos US$ 248 mil que seriam usados na compra do dossiê antitucano podem ter chegado às mãos de Lorenzetti por meio de uma corretora de câmbio de Florianópolis (SC) --cidade onde mora o ex-coordenador da campanha petista.
O advogado de Lorenzetti, Aldo de Campos Costa, disse à Folha Online que o petista quer que o deputado apresente formalmente explicações ao STF sobre a denúncia. "O meu cliente acha que são informações fantasiosas e quer evitar essa onda de boataria que tem surgido por aí", disse o advogado.
Se o STF acatar o pedido de Lorenzetti, Jungmann terá que prestar esclarecimentos ao tribunal sobre a informação. Lorenzetti vai esperar as explicações de Jugmann para decidir se vai interpelá-lo judicialmente. "Se essas declarações ofensivas se confirmarem, poderemos entrar com uma queixa-crime", disse Campos.
Segundo Jugmann, a corretora Centauros teria recebido US$ 150 mil da corretora Action --que negociou o montante original de dólares com o banco Sofisa, de São Paulo. Jungmann afirmou, no entanto, que a PF ainda não tem elementos para confirmar a veracidade da operação que supostamente envolve Lorenzetti.
Os US$ 248 mil foram apreendidos com o petista Valdebran Padilha e com o ex-agente da PF Gedimar Passos em um hotel em São Paulo. A soma total em dólares e reais apreendida pela Polícia Federal para a compra do dossiê é de R$ 1,75 milhão. Lorenzetti é acusado de ser um dos intermediários para a compra do material contra candidatos do PSDB.
A PF já tem informações de que os dólares entraram no Brasil de forma legal a pedido do banco Sofisa, que, por sua vez, teria revendido os valores para 20 corretoras de câmbio.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
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Lorenzetti vai à Justiça contra vice-presidente da CPI dos Sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O ex-coordenador de risco e mídia da campanha do presidente Luiz Inácio Lula Silva, Jorge Lorenzetti, protocola nesta sexta-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de interpelação judicial contra o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). O deputado afirmou nesta quinta-feira que parte dos US$ 248 mil que seriam usados na compra do dossiê antitucano podem ter chegado às mãos de Lorenzetti por meio de uma corretora de câmbio de Florianópolis (SC) --cidade onde mora o ex-coordenador da campanha petista.
O advogado de Lorenzetti, Aldo de Campos Costa, disse à Folha Online que o petista quer que o deputado apresente formalmente explicações ao STF sobre a denúncia. "O meu cliente acha que são informações fantasiosas e quer evitar essa onda de boataria que tem surgido por aí", disse o advogado.
Se o STF acatar o pedido de Lorenzetti, Jungmann terá que prestar esclarecimentos ao tribunal sobre a informação. Lorenzetti vai esperar as explicações de Jugmann para decidir se vai interpelá-lo judicialmente. "Se essas declarações ofensivas se confirmarem, poderemos entrar com uma queixa-crime", disse Campos.
Segundo Jugmann, a corretora Centauros teria recebido US$ 150 mil da corretora Action --que negociou o montante original de dólares com o banco Sofisa, de São Paulo. Jungmann afirmou, no entanto, que a PF ainda não tem elementos para confirmar a veracidade da operação que supostamente envolve Lorenzetti.
Os US$ 248 mil foram apreendidos com o petista Valdebran Padilha e com o ex-agente da PF Gedimar Passos em um hotel em São Paulo. A soma total em dólares e reais apreendida pela Polícia Federal para a compra do dossiê é de R$ 1,75 milhão. Lorenzetti é acusado de ser um dos intermediários para a compra do material contra candidatos do PSDB.
A PF já tem informações de que os dólares entraram no Brasil de forma legal a pedido do banco Sofisa, que, por sua vez, teria revendido os valores para 20 corretoras de câmbio.
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