Publicidade
Publicidade
23/10/2006
-
13h04
da Folha Online
O empresário Abel Pereira disse hoje para a Polícia Federal que foi procurado pelo sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin --acusado de liderar a máfia sanguessuga. Segundo a PF, Abel afirmou que Vedoin teria oferecido a ele documentos contra o então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
No depoimento para o delegado Diógenes Curado --responsável pelo inquérito que apura a venda de um dossiê contra políticos tucanos para integrantes do PT--, Abel afirmou que não chegou a ler nem tomar conhecimento do conteúdo dos documentos oferecidos por Vedoin.
Segundo a PF, Abel disse no depoimento que seu contato com Vedoin parou aí e que ele não levou adiante a oferta feita pelo empresário sanguessuga.
A PF prendeu em 15 de setembro os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos num hotel de São Paulo com R$ 1,75 milhão. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê feito por Vedoin contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB). O caso detonou mais um escândalo envolvendo integrantes do PT. Serra venceu a eleição em São Paulo, Mercadante ficou em segundo.
O depoimento de Abel começou às 9h desta segunda-feira e foi encerrado por volta das 11h. Não há, por enquanto, novos depoimentos marcados nesse inquérito.
Histórico
Abel é acusado de receber propina da máfia dos sanguessugas. Ele é amigo do ex-ministro da Saúde em 2002 e atual prefeito de Piracicaba (SP) pelo PSDB, Barjas Negri.
Em depoimento à Justiça Federal, Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas que negociou com petistas o dossiê contra tucanos, afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada. Ele nega. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.
O empresário disse, por meio de sua assessoria jurídica, que "não procede" a afirmação de Luiz Antonio Vedoin à Justiça Federal em Cuiabá de que teria liberado R$ 3 milhões em 2002 em verbas do Ministério da Saúde após receber propina, na gestão de Barjas Negri.
De acordo com o advogado Sérgio Pannunzio, Abel esteve apenas uma vez no Ministério da Saúde, em 2002, para intermediar a liberação de verbas para a construção de um hospital em Jaciara (MT).
O empresário disse que esteve no gabinete acompanhado pelo ex-prefeito da cidade Valdizete Nogueira (PPS).
Abel já havia dito, anteriormente, conhecer a família Vedoin e que já teve uma sociedade com Darci Vedoin em uma empresa de Jaciara.
Leia mais
CPI faz críticas à polícia por não repassar documentos do dossiê
Lula nega dividir o país e diz que rico não precisa do Estado
PF aponta mais casas de câmbio envolvidas
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Abel Pereira diz à PF que Vedoin ofereceu documentos contra Mercadante
Publicidade
O empresário Abel Pereira disse hoje para a Polícia Federal que foi procurado pelo sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin --acusado de liderar a máfia sanguessuga. Segundo a PF, Abel afirmou que Vedoin teria oferecido a ele documentos contra o então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
No depoimento para o delegado Diógenes Curado --responsável pelo inquérito que apura a venda de um dossiê contra políticos tucanos para integrantes do PT--, Abel afirmou que não chegou a ler nem tomar conhecimento do conteúdo dos documentos oferecidos por Vedoin.
Segundo a PF, Abel disse no depoimento que seu contato com Vedoin parou aí e que ele não levou adiante a oferta feita pelo empresário sanguessuga.
A PF prendeu em 15 de setembro os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos num hotel de São Paulo com R$ 1,75 milhão. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê feito por Vedoin contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB). O caso detonou mais um escândalo envolvendo integrantes do PT. Serra venceu a eleição em São Paulo, Mercadante ficou em segundo.
O depoimento de Abel começou às 9h desta segunda-feira e foi encerrado por volta das 11h. Não há, por enquanto, novos depoimentos marcados nesse inquérito.
Histórico
Abel é acusado de receber propina da máfia dos sanguessugas. Ele é amigo do ex-ministro da Saúde em 2002 e atual prefeito de Piracicaba (SP) pelo PSDB, Barjas Negri.
Em depoimento à Justiça Federal, Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas que negociou com petistas o dossiê contra tucanos, afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada. Ele nega. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.
O empresário disse, por meio de sua assessoria jurídica, que "não procede" a afirmação de Luiz Antonio Vedoin à Justiça Federal em Cuiabá de que teria liberado R$ 3 milhões em 2002 em verbas do Ministério da Saúde após receber propina, na gestão de Barjas Negri.
De acordo com o advogado Sérgio Pannunzio, Abel esteve apenas uma vez no Ministério da Saúde, em 2002, para intermediar a liberação de verbas para a construção de um hospital em Jaciara (MT).
O empresário disse que esteve no gabinete acompanhado pelo ex-prefeito da cidade Valdizete Nogueira (PPS).
Abel já havia dito, anteriormente, conhecer a família Vedoin e que já teve uma sociedade com Darci Vedoin em uma empresa de Jaciara.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice