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23/10/2006
-
20h34
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Duas frases ditas no último sábado no Rio Grande do Sul, uma pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outra por Geraldo Alckmin (PSDB), resumem a estratégia dos candidatos ao governo gaúcho que disputam o segundo turno. O petista Olívio Dutra tentará colar sua imagem ainda mais em Lula. A tucana Yeda Crusius tentará desfazer a pecha de privatizadora.
''Se eu tiver aqui [no Estado] um governador que seja companheiro, a gente pode ajudar muito mais o Rio Grande do Sul", disse Lula, em comício realizado no município de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre).
''Não vou privatizar nem o Besc [Banco do Estado de Santa Catarina] nem o Banrisul [Banco do Estado do Rio Grande do Sul]. Vamos fortalecê-los para eles serem o instrumento do crescimento, apoiar a pequena empresa, a indústria, a agricultura", afirmou Alckmin em Porto Alegre, onde participou de comício no início da noite de sábado.
Nos programas eleitorais gratuitos realizados durante a semana passada, Yeda já havia discutido privatizações, dizendo tratar-se de um compromisso e apelando para as pessoas acreditarem na sua palavra: "Não vou privatizar o Banrisul", afirmou ela.
Já Olívio está tentando reforçar sua vinculação com o presidente, de quem foi ministro das Cidades e com quem mantém amizade antiga.
"Vamos poder fazer melhor no Brasil e no Rio Grande. Essa vitória tem de ser parelha: lá e aqui, aqui e lá", disse Olívio.
O tema dominante na reta final das eleições será o das privatizações. Com ele, Olívio pretende marcar a diferença entre projetos. Yeda tentará se desvincular dessa imagem. O consenso no Rio Grande do Sul é que esse assunto se torna ainda mais sensível no Estado, terra de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, além de ser antigo reduto petista.
A última pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 17 e 19, mostra que a vantagem de Yeda sobre Olívio baixou de 36 pontos percentuais (na intenção de votos válidos) para 24. Foi o segundo levantamento do Ibope no segundo turno gaúcho. Yeda tem 62% das intenções de votos válidos (55% dos totais). Olívio aparece com 38% (35% dos totais).
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
No RS, Yeda contesta pecha de privatizadora e Olívio cola em Lula
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Duas frases ditas no último sábado no Rio Grande do Sul, uma pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outra por Geraldo Alckmin (PSDB), resumem a estratégia dos candidatos ao governo gaúcho que disputam o segundo turno. O petista Olívio Dutra tentará colar sua imagem ainda mais em Lula. A tucana Yeda Crusius tentará desfazer a pecha de privatizadora.
''Se eu tiver aqui [no Estado] um governador que seja companheiro, a gente pode ajudar muito mais o Rio Grande do Sul", disse Lula, em comício realizado no município de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre).
''Não vou privatizar nem o Besc [Banco do Estado de Santa Catarina] nem o Banrisul [Banco do Estado do Rio Grande do Sul]. Vamos fortalecê-los para eles serem o instrumento do crescimento, apoiar a pequena empresa, a indústria, a agricultura", afirmou Alckmin em Porto Alegre, onde participou de comício no início da noite de sábado.
Nos programas eleitorais gratuitos realizados durante a semana passada, Yeda já havia discutido privatizações, dizendo tratar-se de um compromisso e apelando para as pessoas acreditarem na sua palavra: "Não vou privatizar o Banrisul", afirmou ela.
Já Olívio está tentando reforçar sua vinculação com o presidente, de quem foi ministro das Cidades e com quem mantém amizade antiga.
"Vamos poder fazer melhor no Brasil e no Rio Grande. Essa vitória tem de ser parelha: lá e aqui, aqui e lá", disse Olívio.
O tema dominante na reta final das eleições será o das privatizações. Com ele, Olívio pretende marcar a diferença entre projetos. Yeda tentará se desvincular dessa imagem. O consenso no Rio Grande do Sul é que esse assunto se torna ainda mais sensível no Estado, terra de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, além de ser antigo reduto petista.
A última pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 17 e 19, mostra que a vantagem de Yeda sobre Olívio baixou de 36 pontos percentuais (na intenção de votos válidos) para 24. Foi o segundo levantamento do Ibope no segundo turno gaúcho. Yeda tem 62% das intenções de votos válidos (55% dos totais). Olívio aparece com 38% (35% dos totais).
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