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23/10/2006 - 23h34

No 2º bloco, Lula e Alckmin discutem propostas, mas mantêm animosidade

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JAMES CIMINO
da Folha Online

No início do segundo bloco do debate da Rede Record, Lula iniciou a discussão pela questão do choque de gestão e perguntou a Alckmin porque o atual governador Claudio Lembo está cobrindo um rombo de R$ 1,2 bilhão e interrompendo obras, "estas, sim, apressadas por causa do processo eleitoral".

Alckmin rebateu dizendo que "São Paulo tem déficit público em dia faz 12 anos. Contas rigorosamente em dia", finalizou. O tucano, que criticou a ironia de Lula no primeiro bloco, também não se furtou a ironizar o adversário.

"Se o candidato [Lula] quiser discutir o governo de São Paulo, a gente pode discutir, mas a eleição é presidencial. Em São Paulo a eleição já foi ganha pelo candidato José Serra, no primeiro turno. Aliás, vamos para nosso 4º mandato no Estado", disse Alckmin, que acusou Lula de estar destruindo a indústria brasileira.

"O seu próprio companheiro de chapa [o vice presidente José Alencar] está pensado em construir uma fábrica na China", disse o tucano, associando a intenção de Alencar à alta carga tributária, falta de logística e segurança.

Lula respondeu dizendo que "a carga tributária [do Estado de São Paulo] aumentou de 6,48% para 7,44%". "A economia brasileira está longe de ser perfeita, mas é injustiça não dizer que eles [o PSDB] quebraram a economia brasileira duas vezes. Só em um dia saíram [das reservas brasileiras] US$ 10 bilhões."

O petista destacou o pagamento da dívida com o FMI, que proporcionou ao país mais autonomia.

Imposto e crescimento

Geraldo Alckmin criticou a carga tributária do governo Lula. "Ele aumentou o PIS, o Cofins, o Pasep. Aumentou para aquele que é menor. Aumentou imposto sobre água, sobre esgoto. Eu acho que o Brasil está ficando para trás. Não é possível a gente achar que é normal a Argentina crescer mais que o Brasil."

Lula replicou: "A economia cresce pouco, gostaria que crescesse mais, mas a pobreza diminuiu 19%."

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