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24/10/2006 - 02h06

Para Tarso, Alckmin mostra despreparo e destila "ranço preconceituoso"

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FELIPE NEVES
da Folha Online

O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse, já na madrugada desta terça-feira, logo após o debate da TV Record, que o grande saldo do programa foi a constatação de que o candidato tucano, Geraldo Alckmin, só sai perdendo neste tipo de confronto.

"A síntese do debate é a seguinte: está comprovado mais uma vez que o Alckmin não ganha nada com o debate. Ele não só não domina os temas mais amplos de governo, como também ele não apresenta nada de novo, a não ser o velho ranço preconceituoso de que o Lula não sabe governar", disse Tarso.

Para o ministro, Lula saiu vitorioso porque "se saiu melhor nos dois blocos chaves", em referência aos momentos em que houve debate sobre a região Nordeste e sobre política externa.

Por sua vez, o coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), disse que não conseguiu identificar nenhum ponto fraco de seu candidato durante o debate.

Em sua opinião, o momento alto do tucano foi quando ele respondeu a uma pergunta sobre seus defeitos, dizendo que não rouba nem protege amigos, alfinetando o presidente Lula.

"Ele disse: 'eu não tenho defeito. Eu não roubo. Eu não protejo meus amigos. Eu não transfiro responsabilidades. Eu não deixo de assumir os problemas, de encará-los e de resolvê-los'. Alguma coisa nessa linha. Aí eu acho que ele falou pelo Brasil inteiro", afirmou Guerra.

O senador aproveitou para criticar as ironias de Lula durante o debate. Para ele, isso demonstra falta de seriedade por parte do presidente, sobretudo porque, explicou, o debate se deu sem nenhum tipo de agressão e ofensa.

Fogo amigo

Apesar da avaliação positiva de Guerra, o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmou que Alckmin foi "complacente" com Lula na parte ética.

Para Tasso, sempre que o debate vai para essa área, Lula fica sem resposta. Por isso, ele defende que Alckmin deveria insistir mais no tema, como fez na primeira metade do debate.

"E o Geraldo, eu acho que tem sido bastante complacente em relação a isso, não aprofundando. Toda vida que ele entra nessa área [corrupção], o candidato Lula fica evidentemente perdido e sem resposta", disse o senador.

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