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24/10/2006 - 17h16

Para Marta, debate mostrou que Alckmin é o "candidato da minoria"

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FELIPE NEVES
da Folha Online

A coordenadora da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição em São Paulo, Marta Suplicy, disse, nesta terça-feira, que o debate realizado ontem pela Rede Record deixou claro que o tucano Geraldo Alckmin é o candidato da "divisão" e da "minoria".

"O interessante é que está ficando claro que ele [Lula] é o candidato da igualdade, que tem possibilidade de unir os brasileiros, e o Alckmin é o candidato da divisão, o candidato de uma minoria que se reúne em clube e fala as barbaridades e leviandades que falaram ontem [no debate]", afirmou Marta, durante caminhada na região de Campo Limpo, na zona sul de São Paulo.

Na avaliação da ex-prefeita de São Paulo, nesta reta final de campanha, "algumas coisas têm de ser mais esclarecidas, como Alckmin dizendo que não aumentou os impostos no Estado de São Paulo".

Segundo Marta, a gestão tucana elevou taxas como a do IPVA, a de licenciamento de veículos e as de serviços de cartórios. E, ainda de acordo com a petista, só teve um aumento na arrecadação graças ao intenso programa de privatização. "É uma mentira que tem de ser desmontada", disse.

Marta disse ainda que Alckmin "deu um vexame grande" no debate ao falar sobre política externa e demonstrou um total desconhecimento quando o assunto foi a região Nordeste do país. Ela defendeu o uso de ironias por parte do presidente Lula.

"É uma reação natural quando a outra pessoa tem um comportamento como o Alckmin apresentou. Porque tinha horas que realmente você não sabia o que fazer, porque ele falava muita coisa que não era verdade e era absolutamente desinformado em outras", declarou.

A petista demonstrou otimismo com relação ao resultado do segundo turno no Estado. Com grande eleitorado na capital, Marta foi chamada para a campanha de Lula justamente para tentar diminuir a diferença entre o petista e o tucano. No primeiro turno, Alckmin teve 54,20% dos votos válidos, contra 36,77% de Lula.

"Essa diferença vai cair. Quantos pontos não dá para saber, mas vai cair com certeza", disse a ex-prefeita. Para ela, a chance de mostrar as deficiências dos governos do PSDB em São Paulo "pagou o sofrimento de ter que passar esses trinta dias a mais [de segundo turno]."

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