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25/10/2006
-
14h32
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Cotado para ser o candidato da oposição à Presidência da Câmara, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) revelou hoje que tem pronto um projeto para administrar a Casa, que prevê a redução de custos e a criação de novas comissões.
O deputado negou, no entanto, que tenha pretensão em se candidatar, embora admita que se o PMDB insistir em indicar nomes polêmicos para dirigir a Casa, "muito possivelmente haverá um candidato de oposição".
O PMDB terá em 2007 a maior bancada da Câmara, com 89 deputados, o que, pela tradição, asseguraria ao partido o direito de presidir a Casa.
A regra foi quebrada, no entanto, em 2005, quando o PT, maior bancada nesta legislatura, lançou Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), um nome de pouco trânsito nas demais bancadas, que acabou derrotado pelo então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
Oposição
"Não quero necessariamente ser candidato a nada, mas vamos examinar a situação do momento. Estou disposto a participar do projeto colaborando com propostas. Estou na Câmara há dez anos e tenho idéias para a administração da Casa", afirmou Gabeira.
O deputado disse que não foi procurado por partidos como PSDB, PFL e PPS que, nos bastidores, articulam sua candidatura como um "plano B" no caso de o PMDB lançar nomes como Geddel Vieira Lima (BA) e Jader Barbalho (PA).
"Ninguém falou comigo sobre isso. Tenho uma idéia de um programa para a Câmara e posso ajudar qualquer eleito que tenha boa vontade", afirmou Gabeira.
Mais comissões
Entre as propostas do deputado mais votado do Rio de Janeiro está a criação de novas comissões temáticas, como a de Comércio Exterior.
Quem apostar em Gabeira pode desistir de aumento salarial. Nos planos do deputado está também a redução dos custos da Câmara, medida que passa pelo momentâneo congelamento dos salários dos parlamentares.
"Várias coisas podem ser feitas para se reduzir os custos. Até a Assembléia do Rio de Janeiro conseguiu isso. Uma das medidas passa por não aumentar os salários imediatamente", defendeu.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Câmara dos Deputados
Cotado para presidir Câmara, Gabeira quer reduzir custos e criar comissões
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da Folha Online, em Brasília
Cotado para ser o candidato da oposição à Presidência da Câmara, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) revelou hoje que tem pronto um projeto para administrar a Casa, que prevê a redução de custos e a criação de novas comissões.
O deputado negou, no entanto, que tenha pretensão em se candidatar, embora admita que se o PMDB insistir em indicar nomes polêmicos para dirigir a Casa, "muito possivelmente haverá um candidato de oposição".
O PMDB terá em 2007 a maior bancada da Câmara, com 89 deputados, o que, pela tradição, asseguraria ao partido o direito de presidir a Casa.
A regra foi quebrada, no entanto, em 2005, quando o PT, maior bancada nesta legislatura, lançou Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), um nome de pouco trânsito nas demais bancadas, que acabou derrotado pelo então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
Oposição
"Não quero necessariamente ser candidato a nada, mas vamos examinar a situação do momento. Estou disposto a participar do projeto colaborando com propostas. Estou na Câmara há dez anos e tenho idéias para a administração da Casa", afirmou Gabeira.
O deputado disse que não foi procurado por partidos como PSDB, PFL e PPS que, nos bastidores, articulam sua candidatura como um "plano B" no caso de o PMDB lançar nomes como Geddel Vieira Lima (BA) e Jader Barbalho (PA).
"Ninguém falou comigo sobre isso. Tenho uma idéia de um programa para a Câmara e posso ajudar qualquer eleito que tenha boa vontade", afirmou Gabeira.
Mais comissões
Entre as propostas do deputado mais votado do Rio de Janeiro está a criação de novas comissões temáticas, como a de Comércio Exterior.
Quem apostar em Gabeira pode desistir de aumento salarial. Nos planos do deputado está também a redução dos custos da Câmara, medida que passa pelo momentâneo congelamento dos salários dos parlamentares.
"Várias coisas podem ser feitas para se reduzir os custos. Até a Assembléia do Rio de Janeiro conseguiu isso. Uma das medidas passa por não aumentar os salários imediatamente", defendeu.
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