Publicidade
Publicidade
26/10/2006
-
18h01
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo adotou a lei do silêncio sobre as suspeitas da Polícia Federal de que o dinheiro que seria usado por petistas para a compra do dossiê antitucano pode ser de caixa dois do PT. Os ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Tarso Genro (Relações Institucionais) se recusaram a comentar sobre o assunto nas entrevistas que concederam nesta quinta-feira. Já a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), evitou a imprensa.
Bastos alegou que as investigações tramitam em segredo de Justiça e que não tem conhecimento de tudo o que está sendo apurado. "Não dá para discutir isso agora [suspeita de caixa dois]. É uma investigação sob segredo de Justiça da qual tenho conhecimento parcial. Isso vai ser discutido no âmbito do inquérito e da ação civil", afirmou.
O ministro também minimizou os depoimentos dos laranjas que teriam comprado os US$ 248 mil que seriam usados pelo PT para obter o dossiê antitucano. "É um trabalho que está sendo feito pela PF, é mais um trabalho sério que eu louvo", disse.
Bastos aproveitou para defender a instituição, acusada pelos oposicionistas de retardar as investigações para que a conclusão do inquérito não coincida com a eleição presidencial. "A PF não atrasou nem adiantou a investigação. Não cedeu a tentação do tempo eleitoral. Está usando o tempo da seriedade", afirmou.
O ministro Tarso Genro também disse que não poderia comentar a suspeita da PF sobre caixa dois, o que pode implicar em crime eleitoral para a campanha do presidente Lula, e se mostrou irritado com o tema. "Como vou me manifestar sobre processo investigado pela PF? Sei que é uma boa matéria para vocês, mas me desculpem, não vou ajudá-los", afirmou, aos jornalistas.
Genro alegou ainda que a investigação "diz respeito a São Paulo" e não ao presidente Lula. O dossiê seria comprado para ajudar na campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, que perdeu a disputa no primeiro turno para José Serra (PSDB). O tucano era um dos alvos do dossiê.
Leia mais
Entenda o caso do dossiê
Saiba mais sobre o dossiê
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Governo adota lei do silêncio sobre suspeita de uso de caixa 2 para dossiê
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O governo adotou a lei do silêncio sobre as suspeitas da Polícia Federal de que o dinheiro que seria usado por petistas para a compra do dossiê antitucano pode ser de caixa dois do PT. Os ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Tarso Genro (Relações Institucionais) se recusaram a comentar sobre o assunto nas entrevistas que concederam nesta quinta-feira. Já a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), evitou a imprensa.
Bastos alegou que as investigações tramitam em segredo de Justiça e que não tem conhecimento de tudo o que está sendo apurado. "Não dá para discutir isso agora [suspeita de caixa dois]. É uma investigação sob segredo de Justiça da qual tenho conhecimento parcial. Isso vai ser discutido no âmbito do inquérito e da ação civil", afirmou.
O ministro também minimizou os depoimentos dos laranjas que teriam comprado os US$ 248 mil que seriam usados pelo PT para obter o dossiê antitucano. "É um trabalho que está sendo feito pela PF, é mais um trabalho sério que eu louvo", disse.
Bastos aproveitou para defender a instituição, acusada pelos oposicionistas de retardar as investigações para que a conclusão do inquérito não coincida com a eleição presidencial. "A PF não atrasou nem adiantou a investigação. Não cedeu a tentação do tempo eleitoral. Está usando o tempo da seriedade", afirmou.
O ministro Tarso Genro também disse que não poderia comentar a suspeita da PF sobre caixa dois, o que pode implicar em crime eleitoral para a campanha do presidente Lula, e se mostrou irritado com o tema. "Como vou me manifestar sobre processo investigado pela PF? Sei que é uma boa matéria para vocês, mas me desculpem, não vou ajudá-los", afirmou, aos jornalistas.
Genro alegou ainda que a investigação "diz respeito a São Paulo" e não ao presidente Lula. O dossiê seria comprado para ajudar na campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, que perdeu a disputa no primeiro turno para José Serra (PSDB). O tucano era um dos alvos do dossiê.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice