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26/10/2006
-
19h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje os donos da casa de câmbio Vicatur, de onde foi supostamente comprada parte dos dólares que seriam usados por petistas para obter o dossiê antitucano. Eles podem ser condenados de 1 a 6 anos de prisão por terem vendido dólares para laranjas. A PF também deve indiciar as pessoas que cederam seus documentos para maquiar a venda dos dólares para petistas em troca de dinheiro.
Sirlei da Silva Chaves e Fernando Manuel Ribas, sócios da Vicatur, vão responder por crimes de falsificação de documentos --que prevê pena de 2 a 6 anos de prisão--, e contra o sistema financeiro por atribuir a terceiros falsa identificação para opressão de crime, o que pode resultar em pena de 1 a 4 anos de detenção.
Os dois sócios confessaram no depoimento que prestaram ontem à PF, que pagaram R$ 3.000 para Levy Luiz da Silva, que seria o "chefe" da família dos laranjas usados na transação. A PF informou que eles foram indiciados por este crime e não por participação no episódio do dossiê. A polícia investiga se eles têm ligação com a compra do documento, mas ainda não concluiu sobre isso.
Ontem, a PF apreendeu na sede da Vicatur, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, originais de comprovantes de compra e venda de dólares e o cadastro dos clientes.
Depoimentos
A PF ouviu hoje os depoimentos de mais quatro laranjas. A identidade deles foi preservada. Eles devem ser indiciados por receberem dinheiro para repassar seus documentos para o esquema.
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PF indicia donos da Vicatur e deve fazer o mesmo com laranjas do dossiê
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje os donos da casa de câmbio Vicatur, de onde foi supostamente comprada parte dos dólares que seriam usados por petistas para obter o dossiê antitucano. Eles podem ser condenados de 1 a 6 anos de prisão por terem vendido dólares para laranjas. A PF também deve indiciar as pessoas que cederam seus documentos para maquiar a venda dos dólares para petistas em troca de dinheiro.
Sirlei da Silva Chaves e Fernando Manuel Ribas, sócios da Vicatur, vão responder por crimes de falsificação de documentos --que prevê pena de 2 a 6 anos de prisão--, e contra o sistema financeiro por atribuir a terceiros falsa identificação para opressão de crime, o que pode resultar em pena de 1 a 4 anos de detenção.
Os dois sócios confessaram no depoimento que prestaram ontem à PF, que pagaram R$ 3.000 para Levy Luiz da Silva, que seria o "chefe" da família dos laranjas usados na transação. A PF informou que eles foram indiciados por este crime e não por participação no episódio do dossiê. A polícia investiga se eles têm ligação com a compra do documento, mas ainda não concluiu sobre isso.
Ontem, a PF apreendeu na sede da Vicatur, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, originais de comprovantes de compra e venda de dólares e o cadastro dos clientes.
Depoimentos
A PF ouviu hoje os depoimentos de mais quatro laranjas. A identidade deles foi preservada. Eles devem ser indiciados por receberem dinheiro para repassar seus documentos para o esquema.
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